Cerimônia realizada no Palácio dos Bandeirantes foi presidida pelo governador Geraldo Alckmin e pelo presidente do Banco do Brasil, Cássio Casseb Lima, entre outras autoridades.
Alckmin considerou o convênio importante pois é voltado a setores vitais da economia, que geram emprego e a renda da população como o agronegócio, a pequena e média empresa e às exportações e para a área do turismo.
Banco do Brasil e o Governo do Estado, por intermédio da Secretaria da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo, irão promover ações conjuntas para o fortalecimento dos setores de turismo, comércio exterior e produtores rurais.
Aumentar as exportações paulistas das empresas que constituem os chamados Arranjos Produtivos Localizados (APO’s) visando o aumento das exportações e a garantia dos empregos já existentes; além de investir no setor do turismo no Estado, outro canal de criação de novos empregos, expansão dos agronegócio. Com este objetivo o Governo Paulista assinou um protocolo de intenções com o Banco do Brasil que vai garantir aos empresários acesso à linhas de financiamento, já existentes no BB, com as menores taxas de juros do mercado. Realizada no Palácio dos Bandeirantes, a cerimônia foi presidida pelo governador Geraldo Alckmin, pelo presidente do Banco do Brasil, entre outras autoridades.
Alckmin comentou que a assinatura do protocolo vai impulsionar o empreendedorismo no Estado das pequenas e médias empresas, responsáveis pela geração do maior número de postos de trabalho, o que vem ajudando a fortalecer as exportações paulistas. “São Paulo vem fazendo um grande esforço para se consolidar como uma plataforma exportadora”, disse. As exportações brasileiras cresceram 25% nos cinco meses de 2004. As vendas paulistas, que lideraram as exportações, cresceram 33, 8%.
O Banco já conta com duas linhas de crédito voltadas às micro e pequenas empresas: Capital de giro rápido e giro automático. A primeira se destina às micro e pequenas empresas que tenham faturamento bruto de até R$ 5 milhões/ano (taxa de juros de 2,8% ao mês). A segunda é dirigida às empresas que tenham faturamento bruto de até R$ 500 mil/ano (taxa de juros de 2,25% ao mês). Há também linha Proger Urbano Empresarial, que visa financiar projetos que proporcionem a manutenção e a geração do emprego e renda, com recursos do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT). O financiamento é para empresas que tenham faturamento bruto de até R$ 5 milhões/ano, o teto é de R$ 400 mil (a taxa de juros é de 9% ao ano). A novidade fica por conta da Linha Proger/Turismo Investimento. Visa financiar projetos turísticos que proporcionem a manutenção e geração de emprego e renda com recursos do FAT. O financiamento é para empresas que tenham faturamento de até R$ 5 milhões/ano, o teto é de R$ 400 mil TJLP(taxas de juros de longo prazo mais 5,33% ao ano).
Investir e disponibilizar recursos na força da economia que vem do Interior, capacitando os líderes empresariais que estão à frente dos negócios para que participem de feiras internacionais, no intuito de divulgar seus produtos no exterior, são algumas das ações adotadas pelo Governo do Estado. Para isto, vem arregimentando parceiros como Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Toda esta iniciativa, aliada à uma série de outros programas que vem sendo criado pelo Governo como do Conselho Estadual de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Cericex), a Central de Atendimento ao Exportador, a expansão de unidades profissionalizantes pelo Estado, como as Fatecs, Centro Paula Souza e campi da Unesp, visam ofertar maiores oportunidades de emprego para quem vive no Interior, evitando o deslocamento para as grandes metrópoles. “São Paulo está fazendo um esforço concentrado para devolver ao Interior a sua capacidade de gerar trabalho e renda”, disse o secretário da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo, João Carlos de Souza Meirelles.
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