O Fundo Social de Solidariedade de São Paulo (Fussesp) renovou parceria com a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo – Imesp, para doação de aparas de papel. Conhecidas como inservíveis, as sobras e material de descarte do Imesp são repassados para quatro entidades assistenciais da Capital por sugestão do Fussesp.
A cerimônia, para renovação do termo de doação, realizada nesta quinta-feira, dia 2, no Palácio dos Bandeirantes, contou com a participação de Maria Lúcia Alckmin, presidente do Fussesp, Mário Papaterra, secretário-adjunto de Governo e Gestão Estratégica, Sérgio Kobayashi, diretor-presidente do Imesp e presidentes das entidades.
A proposta de doação de cerca de duas mil toneladas de papel/ano para o Lar Escola São Francisco, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais-APAE, Fundação Antônio Prudente e Fundação Dorina Nowil para Cegos foi iniciada em 1997. Em 2001, foram repassadas 2.066 toneladas de ‘lixo’, sendo que nos últimos cinco anos a divisão igualitária do material por entidade, segundo Kobayashi, representou uma renda de aproximadamente R$ 800 mil.
Durante a cerimônia, Maria Lúcia anunciou que está criando condições para que o Palácio do Governo passe a participar de projeto de reciclagem, disse ainda que irá se empenhar para que todas as secretarias de Estado desenvolvam programas de doação de inservíveis. ‘Tenho acompanhado projetos que estão sustentando muitas famílias com o aproveitamento de material para reciclagem, por isso, cada vez mais me comprometerei a incentivar ações como a do Imesp, não só pelas secretarias do Estado, mas também pelas empresas de São Paulo’, concluiu.
Mário Papaterra, secretário-adjunto de Governo, falou da importância desse trabalho, ressaltando a dignidade e alcance que a empresa do lixo pode conseguir. Para Dorina Nowil, que destacou os 111 anos da Imprensa Oficial do Estado – completados nessa quarta-feira, dia 1º – esse lixo tem se transformado em oportunidade de vida, ‘ele está se transformando em aparelhos, programas para crianças deficientes, livros para cegos, e tantos outros bens necessários para nossas causas’.
