Na ponte, conhecida como Paulicéia-Brasilândia, serão feitas a instalação do tabuleiro e as sustentações entre os vãos, que permitirá um vão de navegação de 200 metros e um trecho convencional com vãos de 45 metros.
Depois de pronta, a Paulicéia-Brasilândia terá 1.750 metros de comprimento, com duas mãos de direção em pista única. “É uma grande obra que permitirá a travessia de barcos, recebendo o fluxo da Hidrovia Tietê-Paraná”, afirmou Alckmin.
Alckmin também entregou 32 viaturas para a Polícia Militar de 32 municípios da região.
Foi assinado convênio pelo qual a Uniãol repassará recursos para a fase final da obra. Também participaram da cerimônia o governador do Mato Grosso do Sul, José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, e o ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo.
As obras de superestrutura da ponte sobre o Rio Paraná foram retomadas neste sábado, dia 14, no município de Paulicéia, região de Dracena, pelo governador Geraldo Alckmin. Para a retomada das obras que permitirão a ligação entre São Paulo e Mato Grosso do Sul, pelas cidades de Paulicéia (SP) e Brasilândia (MS), o governador assinou hoje, por intermédio da Companhia Energética de São Paulo (CESP), empresa ligada à Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento, um convênio com o Governo Federal que investirá R$ 8 milhões nesta última fase de construção, que deve durar um ano. Alckmin também entregou 32 viaturas para a polícia de 32 municípios da região.
“Essa obra é uma união de esforços dos Governos de São Paulo, do Mato Grosso do Sul e Federal. Isso mostra que, acima dos interesses político-partidários, está o interesse público”, afirmou o governador.
Alckmin enfatizou que a obra é um cartão de visita para as duas cidades e vai estimular o turismo, comércio e o setor de serviços na região, além de incrementar as exportações. Ele destacou ainda que a ponte sobre o Rio Paraná vai atrair novos investimentos, gerar emprego e renda na região. “A Alta Paulista vai ganhar novo impulso com esta obra, que é de grande importância para o desenvolvimento de São Paulo e a melhor integração entre as regiões Sudeste e Centro-Oeste brasileiras”.
Nas obras de infra-estrutura, o Tesouro paulista já investiu R$ 61 milhões. Os recursos foram aplicados na construção dos pilares e num aterro de cerca de 13 quilômetros, já no lado do Mato Grosso do Sul. As obras foram realizadas para compensar os municípios afetados pela formação do reservatório da Usina Hidrelétrica Porto Primavera.
Outro benefício da fase final dos trabalhos será integrar toda a região da Nova Alta Paulista com o Estado do Mato Grosso do Sul, além de permitir o escoamento de safras agrícolas, produtos e bens produzidos. Na ponte, conhecida como Paulicéia-Brasilândia, serão feitas a instalação do tabuleiro e as sustentações entre os vãos, que permitirá um vão de navegação de 200 metros e um trecho convencional com vãos de 45 metros. Depois de pronta, a Paulicéia- Brasilândia terá 1.750 metros de comprimento, com duas mãos de direção em pista única. “É uma grande obra que permitirá a travessia de barcos, recebendo o fluxo da Hidrovia Tietê-Paraná”, afirmou Alckmin.
O governador ressaltou que faltam R$ 26 milhões para que a obra fique completa. E afirmou que espera que o Governo Federal continue repassando as verbas para que, no final do próximo ano (em 15 meses), a obra possa ser inaugurada.
Também participaram da cerimônia o governador do Mato Grosso do Sul, José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, e o ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo.
Ainda em Paulicéia, o governador entregou 32 viaturas à Polícia Militar (PM). Os veículos são destinados aos municípios de Paulicéia, Alfredo Marcondes, Anhumas, Caiabu, Caiuá, Emilianópolis, Estrela do Norte, Euclides da Cunha Paulista, Flora Rica, Flórida Paulista, Iepê, Indiana, Inúbia Paulista, Irapuru, Marabá Paulista, Mariápolis, Monte Castelo, Nantes, Narandiba, Pacaembu, Panorama, Piquerobi, Pracinha, Presidente Bernardes, Ribeirão dos Índios, Sagres, Salmourão, Sandovalina, Santa Mercedes, Santo Expedito, Taciba e Tarabai.
O investimento foi de R$ 670,4 mil. “Todas as compras do Estado são feitas pelo Pregão Eletrônico ou pela Bolsa Eletrônica de Compras, o que possibilitou a compra dos veículos com preços bem abaixo do mercado. Cada viatura custou menos de R$ 20 mil”, enfatizou Alckmin.
Lilian Santos / Takao Miyagui
