Além do túnel também estão sendo construídas 60 estações elevatórias, 100 quilômetros de coletores de tronco, 1.200 quilômetros de rede coletoras e 33 quilômetros de interceptores.
O túnel terá interceptores, por onde serão transportados os esgotos de 290 mil residências do extremo da zona sul da capital, como Parelheiros, Grajaú, parte do Morumbi, além da região leste da Grande SP.
O túnel ficará pronto em julho e deverá funcionar em outubro. O custo da obra é de US$ 400 milhões, sendo US$ 200 milhões provenientes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O governador Geraldo Alckmin estava acompanhado do secretário de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento, Mauro Arce, e do presidente da Sabesp, Dalmo Nogueira.
O governador Geraldo Alckmin inspecionou nesta sexta-feira, dia 21, as obras de um túnel de 12 quilômetros de extensão que está sendo construído entre a zona sul da capital (imediações da avenida Josão Dias) até o município de Barueri. A obra vai beneficiar 1,5 milhão de pessoas da região, que terão ligação de esgoto feita para o túnel.
O túnel ficará pronto em julho e deverá funcionar em outubro. O custo é de US$ 400 milhões, sendo US$ 200 milhões provenientes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Outra parte vem da Companhia de Saneamento Básico (Sabesp) e o restante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O túnel faz parte da segunda etapa do Projeto Tietê.
O túnel terá interceptores, por onde serão transportados os esgotos de 290 mil residências do extremo da Zona Sul da Capital, como Parelheiros, Grajaú, parte do Morumbi, além da região Leste – incluindo o município de Suzano – até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Barueri. Todo este trabalho vai evitar que o esgoto seja jogado in natura no Rio Pinheiros. Já foram feitas 30% das ligações das casas.
Além do túnel também estão sendo construídas 60 estações elevatórias, 100 quilômetros de coletores de tronco, 1.200 quilômetros de rede coletoras e 33 quilômetros de interceptores que conduzirão o esgoto para uma das cinco estações de tratamento de esgotos construídas pelo Estado. Todo este conjunto de obras ficará pronto em abril de 2006 e está gerando 60 mil empregos (diretos e indiretos).
“Esta é uma obra histórica. Os 1.200 quilômetros de rede coletora tem a distância entre o estado de São Paulo e Vitória. As 290 mil ligações residênciais vão beneficiar 1,5 milhão de pessoas, o eqüivalente à população de Curitiba. E os 3,5 metros de diâmetro do interceptor do túnel do rio Pinheiros eqüivale a um túnel de Metrô”, comparou Alckmin.
A obra ajuda a despoluir a Represa Billings e vai vai melhorar a represa Guarapiranga e os rios Tietê e Pinheiros.
O Governo construiu cinco Estações de Tratamento de Esgoto: em Barueri, na Zona Oeste; em Heliópolis, na Zona Sul; em Suzano e São Miguel Paulista, Zona Leste; e no Parque Novo Mundo, na Zona Norte, todas contam com redes de esgotos, coletores troncos e interceptores.
A primeira fase do Projeto Tietê 1 foi o término e a construção das Estações de Tratamento de Esgotos. A segunda etapa inclui a coleta do esgoto da casa das pessoas e colocá-lo dentro da estação.
Para que o Tietê fique totalmente despoluído, informou Alckmin, é preciso que as cidades em que o serviço não é operado pela Sabesp também tratem de seu esgoto, pois todos os rios que passam pela cidade de São Paulo e vem de outros municípios desagüam no Tietê. O Tamanduateí, por exemplo, recebe uma grande carga de esgoto sem tratamento que vem do ABC. Alckmin disse que o município de Guarulhos também precisa cuidar do seu esgoto.
Valéria Cintra
