A nova equipe de secretários para o próximo mandato do Governo Geraldo Alckmin começou a ser formada nesta segunda-feira, dia 16. Alckmin anunciou três secretários e informou que parte da equipe atual poderá ser mantida.
Os três primeiros nomes divulgados foram o do sociólogo e administrador Arnaldo Madeira para a Casa Civil, o do engenheiro João Carlos de Souza Meirelles para a pasta da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo, e do economista Andrea Calabi para a Secretaria de Economia e Planejamento.
Em relação ao atual secretário do Governo e Gestão Estratégica, Dalmo Nogueira, Alckmin informou que ele vai continuar na administração colaborando no Programa do Governo Eletrônico. Esse programa foi responsável pela modernização do serviço público paulista e pretende levar o padrão Poupatempo de Atendimento a todas as áreas do Governo.
Alckmin também agradeceu a colaboração dos secretários que deixarão suas pastas, lembrando o bom trabalho que realizaram: Rubens Lara, da Casa Civil; Rui Altenfelder, da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo; e Jacques Marcovitch, da Economia e Planejamento.
O governador disse ainda que na próxima semana deverão ser anunciados outros nomes. ‘Uma parte do secretariado deverá continuar e outra será substituída, sem nenhum demérito para quem sai. É uma corrida de revezamento, com todos trocando o bastão para servir o povo de São Paulo’, observou.
Outra novidade será a unificação da Secretaria do Governo e Gestão Estratégica com a Casa Civil. ‘O objetivo é aumentar a eficiência. Já fizemos essa experiência anteriormente, com a junção das Secretarias de Recursos Hídricos e Energia’, lembrou Alckmin.
A primeira atividade do novo secretário da Ciência e Tecnologia será uma reunião com o setor privado. Meirelles disse que irá procurá-los por telefone imediatamente. ‘A prioridade será aumentar as exportações. Estamos passando por um período em que a inclusão do trabalhador está muito difícil. Para incluí-lo no mercado é preciso aumentar a produção e a venda e, para isso, é preciso vender para o exterior’, destacou. Ele afirmou que irá prosseguir na identificação das vocações de cada município para implementar ações imediatas de apoio ao desenvolvimento.
Andrea Calabi disse que espera usar a experiência adquirida como secretário executivo do Ministério do Planejamento e na presidência do BNDES para contribuir com o Governo do Estado. ‘A Secretaria tem uma estrutura conhecida. O desafio será estimular novos programas de trabalho’, analisou.
Arnaldo Madeira comentou, por sua vez, que o Governo de São Paulo terá de ter intenso contato com o Governo Federal. ‘O processo de reforma deverá continuar e as reformas afetam todos os Estados, especialmente São Paulo’, disse, citando as reformas da previdência, tributária, trabalhista e política. ‘São assuntos que exigem uma presença grande do Governo de São Paulo no diálogo nacional e esse papel nós também iremos procurar desempenhar.’
Rogério Vaquero