Metropolitanos: Secretaria inicia obras que beneficiarão usuários do Expresso Leste

Capacidade diária de transporte poderá passar de 160 mil para 320 mil passageiros

qua, 24/03/2004 - 21h06 | Do Portal do Governo

A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos iniciou, recentemente, a implantação de uma série de melhorias no trecho entre as estações Itaquera e Guaianazes, que foi construído pela Cia. do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e faz parte do Expresso Leste (Luz – Guaianazes) da Cia. Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM.

Última etapa do contrato assinado entre o Metrô e a empresa Alstom, as obras custarão cerca de R$ 21 milhões e incluem o fornecimento de toda a parte de sistemas de sinalização e controle do trecho. Com a implantação dessas melhorias, cuja conclusão está prevista para agosto de 2005, serão dadas condições de infra-estrutura para que o intervalo entre trens diminua de sete para três minutos. Com isso a capacidade diária de transporte poderá passar de 160 mil para 320 mil passageiros.

Um novo sistema de sinalização será implantado na via e na estação Itaquera, com base em intertravamento microprocessado de última geração, bem como funções avançadas de controle centralizado no Centro de Controle Operacional (CCO), localizado no Brás, que permitirão o rastreamento e regulação da operação de trens. Também está prevista nesta etapa a implantação do sistema de controle local para equipamentos auxiliares e de energia.

O trecho do Expresso Leste entre Itaquera a Guaianazes, com cerca de 8 quilômetros, é composto pelas estações Itaquera, Dom Bosco, José Bonifácio e Guaianazes. Inaugurado em maio de 2000, o Expresso Leste possui atualmente ao todo 24 km de extensão, ligando as estações Luz e Guaianazes.

Hoje, está em andamento a implantação do projeto Integração Centro no trecho entre as estações Brás e Barra Funda, passando pela Luz. Após a conclusão das obras, o Expresso Leste será estendido até a estação Barra Funda. Essa obra permitirá aos usuários transpor a Região Metropolitana de São Paulo, de leste a oeste, numa extensão contínua de 90 km, além da interligação entre as linhas da CPTM e as do Metrô.

Recursos do BNDES

“Essas melhorias serão realizadas graças ao esforço do Governo do Estado para a liberação de verba pelo BNDES”, afirmou o Secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. O contrato assinado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, no final do ano passado, envolve um montante de R$ 154 milhões, que estão sendo utilizados na implantação de uma série de intervenções no Metrô e na CPTM.