Metrô: Nota oficial de esclarecimento

‘O Metrô de São Paulo esclarece seus usuários

Diante da decisão do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, que concedeu no último dia 29 de maio, durante o dissídio da campanha salarial da categoria dos metroviários, um reajuste de 18,13%, sobre o salário de abril, a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô decidiu, dentro das normas da lei e por obrigação de empresa pública, recorrer da sentença junto ao Tribunal Superior do Trabalho – TST, em Brasília.

O Metrô ofereceu aos funcionários 16% de reajuste, sobre o salário de abril, sendo 8% na folha e o restante em duas parcelas de 48%, sobre o salário de abril.

Na próxima semana, explica Luiz Carlos David, presidente do Metrô, estaremos em Brasília, junto com o secretário Jurandir Fernandes, dos Transportes Metropolitanos, para oficializar nosso recurso junto ao Tribunal Superior do Trabalho. Assim, o Metrô efetuou o pagamento do adiantamento do salário, do dia 15, pago nesta sexta-feira, dia 13, sem o reajuste de 18,13% concedido pelo TRT.

O Sindicato dos Metroviários, diante da posição da Companhia, convocou nova assembléia da categoria para esta sexta-feira, 13, para deliberar sobre uma possível greve, a ser deflagrada na próxima semana.

A direção do Metrô de São Paulo espera o bom senso dos metroviários, para que aguarde a decisão maior da Justiça, e não penalize 2,6 milhões de pessoas que dependem, diariamente, do Metrô.
A decisão do TRT, que é respeitável, acrescentou David, de conceder, entre outros benefícios, 18,13% de reajuste aos metroviários irá consumir 80% da receita, tornando a administração da empresa inexeqüível. Dos 20% restantes da receita, 10% são consumidos com o pagamento de energia elétrica e os 10% restantes não cobrem os gastos com a manutenção das estações, trens e os serviços de vigilância e limpeza. As contas da empresa estão abertas, à disposição de qualquer auditoria, disse o presidente.
Departamento de Imprensa

Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô’