Há exatamente 10 anos (18/10/1993), a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô, empresa do Governo do Estado de São Paulo, alterava a denominação oficial das suas linhas, com a substituição da antigas nomenclaturas de pontos cardeais por números e cores.
‘A alteração se fez necessária devido a ineficácia do critério anterior, cujo traçado de linha nem sempre obedecia a orientação geográfica. Optamos por uma alternativa mais ampla, que facilita a vida dos usuários e também dos técnicos na identificação das futuras linhas’, explica Ricardo Luiz Leonardo Leite, gerente de Engenharia e Projetos.
O critério de identificação das linhas, aprovada pela Diretoria do Metrô, passou a obedecer duas propostas distintas: uma de numeral e outra cromática, que prevê a utilização de cores primárias (indecomponíveis) num primeiro momento; de cores secundárias (da mistura de duas cores primárias) e finalmente, as cores terciárias (da mescla de duas cores secundárias).
Na época da aprovação da mudança, a rede do Metrô contava com 43,4 quilômetros de linhas e 41 estações, assim distribuídas: linha 1-Azul (Jabaquara – Tucuruvi), 16,7 km, 23 estações; linha 2-Verde (Ana Rosa – Clínicas), 4,7 km, seis estações; e 3-Vermelha (Corinthians-Itaquera – Barra Funda), 22 km e 18 estações.
Nos últimos 10 anos, a rede metroferroviária paulistana foi ampliada em 23,2 quilômetros de linhas e 14 estações. Nesse período, a metrópole ganhou um trecho da linha 5-Lilás, de Capão Redondo – Largo Treze; e os prolongamentos Clínicas – Vila Madalena (linha 2-Verde); Santana – Tucuruvi (linha 1-Azul); e o trecho Itaquera – Guaianazes, que é atendido pelo Expresso Leste da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM.
Responsável pelo transporte diário de cerca de 2,5 milhões de pessoas numa rede de 57,6 quilômetros de linhas e 52 estações, o Metropolitano paulista é um dos mais importantes em termos de desempenho e eficiência dos quase 100 metrôs em operação no mundo.
Departamento de Imprensa do Metrô
C.A.