O Metrô de São Paulo assinou nesta segunda-feira, dia 1º, em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, protocolo de parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae)SP para, com o início das obras da Linha 4-Amarela, fornecer apoio às micro e pequenas empresas afetadas com as desapropriações necessárias à construção da nova linha metroviária.
A solenidade, presidida pelo governador Geraldo Alckmin, contou com a presença dos secretários de Estado da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo; Cultura; Assistência e Desenvolvimento Social; Relações do Trabalho; Casa Civil; Juventude, Esporte e Lazer; Habitação; Transportes Metropolitanos, além de representantes do setor das micro e pequenas empresas.
O início de implantação da linha 4 do Metrô está previsto já para os primeiros meses de 2004, quando serão instalados canteiros de obras em áreas definidas ao longo dos 12,8 quilômetros de extensão da nova linha.
As obras da linha 4 exigirão a desapropriação imediata de 72 imóveis, que cederão espaço para os canteiros de obras. Na sequência, serão ocupados mais 155 terrenos, num total de 229 desapropriações (227 definitivas e duas temporárias).
A implantação desta linha, totalmente subterrânea, ligará Vila Sônia, na zona Sudoeste, à estação Luz, no centro da capital, passando por Morumbi, Butantã (nas proximidades da Cidade Universitária da USP), Pinheiros, avenidas Rebouças e Consolação e praça da República.
A assinatura de protocolo de intenções entre o Metrô e o Sebrae objetiva a capacitação, pela modernização da gestão empresarial, de empresários, empregados ou colaboradores de empresas, particularmente as micros e pequenas, sujeitas a deslocamento compulsório em consequência da desapropriação dos imóveis para a construção da linha 4.
O presidente do Metrô, Luiz Carlos David, ressalta a importância da iniciativa, dentro de todo o processo de realocação dos envolvidos com a implantação da linha 4. ‘O Governo do Estado vem realizando grandes esforços para concretizar a nova linha, e o Metrô conta com um plano de assistência aos moradores afetados pelas desapropriações que prevê, além da avaliação justa dos imóveis, apoio efetivo às pessoas e empresas por meio da Nossa Caixa, Creci e do Sebrae’.
