Metrô: Estação Sé completa hoje 26 anos de funcionamento

A Sé é a maior e mais importante estação do Metrô de São Paulo

ter, 17/02/2004 - 8h22 | Do Portal do Governo

A estação Sé, a maior e mais importante do Metrô de São Paulo, completa nesta terça-feira, dia 17 de fevereiro, 26 anos de funcionamento. Com cerca de 650 mil transeuntes/dia e uma área construída de 40 mil metros quadrados, essa estação interliga as linhas 1/Azul (Jabaquara – Tucuruvi) e 3/Vermelha (Corinthians-Itaquera – Barra Funda), que são também as maiores e mais movimentadas do Metropolitano paulista.

Dimensionada para atender, com segurança, milhares de pessoas, a estação Sé possui 38 escadas rolantes e 36 bloqueios, que registram cerca de 170 embarques/minuto, entre 17 e 18 horas.

Desde a sua construção até hoje, a estação revela um rol de pionerismo e grandiosidades. Para a sua construção, a engenharia brasileira realizou a primeira implosão de prédios de sua história, com a derrubada do edifício Mendes Caldeira, de 30 andares.

Durante as escavações para a sua implantação, foram retirados 382 mil metros cúbicos de terra, o correspondente a 100 mil caminhões. A estrutura da estação consumiu 10 mil toneladas de aço e 90 mil metros cúbicos de concreto – 10% a mais que a obra do Maracanã, e uma vez e meia a do Morumbi.

Marco Zero de São Paulo

A construção proporcionou uma ampla reurbanização na praça, que incorporou a antiga praça Clóvis Bevilacqua formando um único espaço, onde se localiza o marco zero do centro da cidade de São Paulo.

A estação Sé possui uma arquitetura diferenciada e um dos pontos de destaque é uma clarabóia de vidro que auxilia na iluminação e na entrada natural do ar. Floreiras e um espelho d´água, mantidos pelo Metrô, completam a sua ornamentação.

Obras de artista renomados, como Renina Katz, Alfredo Ceschiatti, Mário Grubber, Marcelo Nitsche, Waldemar Zaidler e Cláudio Tozzi foram instaladas na estação, dando início ao acervo de obras permanentes do Metrô, que hoje encontram-se disponíveis na maioria das estações do sistema.

Central de Achados e Perdidos

Uma referência para os paulistanos, o serviço de Achados e Perdidos do Metrô existe desde 1975, quando funcionava na estação São Judas. Em 1981, mudou-se para a estação Sé, onde permanece até hoje. Mensalmente, são recolhidos cerca de 1500 itens, entre objetos e documentos. Desses, cerca de 35% são devolvidos para os verdadeiros donos.

Entre os objetos encontrados estão documentos, celulares, pagers, guarda-chuvas, óculos, chaves e, entre os mais inusitados , bicicletas, fogões, muletas, cadeiras de roda e até dentaduras. Os objetos não reclamados são enviados, depois de 60 dias, para o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, e os documentos para os respectivos órgãos emissores.

Do Departamento de Imprensa da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô

(AM)