Metrô: Companhia evita emissão de 900 mil toneladas anuais de poluentes

Quantidade equivale à emissão de uma frota de 3 mil ônibus e 116 mil carros

qua, 16/02/2005 - 20h45 | Do Portal do Governo

Com a vigência mundial, a partir desta quarta-feira, dia 16, do Protocolo de Kyoto, e a instituição, desde ontem, do Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e de Biodiversidade, pelo governo do Estado de São Paulo, ganham evidência as discussões e iniciativas dirigidas à redução dos níveis crescentes de poluição atmosférica, que ameaçam, com o efeito estufa, a própria sobrevivência da vida na Terra. Entre as medidas necessárias para a reversão desse quadro sombrio na questão ambiental tem destaque o uso progressivo da energia limpa e renovável, com a substituição dos ‘combustíveis sujos’ por não poluentes, como é o caso da energia elétrica, que impulsiona o transporte metroviário.

O Metrô de São Paulo fechou o ano de 2004 contribuindo com a redução de 900 mil toneladas de poluentes na atmosfera. O gás carbônico (CO2) responde por 85% desses poluentes, que equivalem à emissão de uma frota de três mil ônibus e 116 mil carros. O Protocolo de Kyoto estabelece como meta a redução de 5,2% na emissão de carbono na atmosfera até 2012, em relação aos índices de 1990. Hoje, são lançadas anualmente 7 bilhões de toneladas de carbono na atmosfera.

Tração elétrica, não poluente

A operação metroviária em São Paulo é feita por uma frota de 117 trens, com tração elétrica, não poluente, que realiza 2.895 viagens diárias, em média, na rede atual, composta de 57,6 km de extensão, em quatro linhas.

Além da redução de poluentes, o Metrô também contribuiu com a diminuição do consumo de combustível obtido de fontes não-renováveis. Em 2004 deixaram de ser consumidos cerca de 300 milhões de litros de derivados de petróleo, segundo dados do Balanço Social da Companhia do Metropolitano que será publicado no primeiro semestre deste ano.

A operação diária do Metrô também permitiu aos usuários dos transportes coletivos e particulares uma economia estimada de 400 milhões de horas de viagem por ano nas ruas de São Paulo.

Esta expressiva redução influi positivamente no trânsito da cidade, permitindo o aumento da velocidade desenvolvida pelos outros meios de transporte e a redução dos acidentes de trânsito. As horas economizadas no trânsito proporcionam às pessoas mais tempo para trabalhar, praticar esportes e buscar lazer e cultura.

O Metrô também se destaca entre as empresas com responsabilidade ambiental graças a programas de reciclagem de óleos lubrificantes, queima de óleos e tintas inservíveis em autoforno, venda de sucatas ferrosas e devolução de baterias aos fabricantes.

Melhoria da qualidade de vida urbana e ambiental

‘O Metrô garante, com deslocamentos rápidos, eficientes e confiáveis, uma expressiva melhoria da qualidade de vida urbana, incluindo a questão ambiental, já que é um sistema de alta capacidade de transporte e não poluente, verdadeiro antídoto para os enormes congestionamentos de trânsito da cidade, que já conta com uma frota que supera os 5,3 milhões de veículos’, destaca o presidente do Metrô, Luiz Carlos David.

‘A construção atual, pelo Governo do Estado, de duas linhas simultâneas do Metrô, a linha 2, de Ana Rosa ao Ipiranga, e a linha 4, da Vila Sônia até a estação Luz, no centro, constitue uma enorme contribuição para o futuro saudável desejado por todos os paulistanos’, conclui o presidente do Metrô.

Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô
Assessoria de Imprensa