Meninas da Febem Mooca tomam vacina contra rubéola

Ação faz parte da campanha de vacinação que vai até dia 30 de novembro

qui, 15/11/2001 - 13h42 | Do Portal do Governo


Ação faz parte da campanha de vacinação que vai até dia 30 de novembro

A campanha de vacinação contra a rubéola começou a imunizar as adolescentes da Febem. Nesta quinta-feira, dia 15, as 74 meninas da Febem Mooca, na Zona Leste da Capital, estão sendo vacinadas. O governador em exercício, Walter Feldman, visitou a unidade e acompanhou o início da vacinação, que também será estendida aos funcionários.

A campanha de vacinação contra a doença começou no dia 5 e deverá imunizar cinco milhões de mulheres com idade entre 15 e 29 anos em todo o Estado até o próximo dia 30.

As adolescentes da unidade de Taipas também serão vacinadas durante a campanha. Toda a população feminina da Febem no Estado, cerca de 200 meninas em regimes de internato, semi-aberto e provisórias, tomarão a vacina contra a rubéola. ‘As meninas representam 4% da população total da Febem’, explica a diretora de divisão feminina da Fundação Para o Bem-Estar do Menor, Maria Aparecida Tonet.

A Febem Mooca, com capacidade para receber até 120 adolescentes, abriga 74 internas com idades que variam de 12 a 18 anos. Dessas, 44 estão em regime de internato e 30 são provisórias, ou seja, aguardam decisão judicial.

De acordo com o presidente da Febem, Saulo de Castro Abreu, a unidade da Moóca é muito recente. Ela abriga, há quase uma semana, meninas que vieram da Febem Brás. ‘Essa unidade do Brás, que era feminina, será transformada em masculina a fim de resolver o problema de lotação na Unidade de Atendimento Inicial (UAI)’, explicou Abreu.

Instalada numa antiga escola, a unidade da Mooca possui quadra de esportes, salas de aula e sala de informática. No novo espaço, as adolescentes também têm acesso a cursos profissionalizantes e atividades socioeducativas.

Para o governador em exercício, essa unidade é o modelo de Febem que Mário Covas e Geraldo Alckmin sonharam, transformado em realidade. ‘É isso que nós queremos. Unidades pequenas, atendimento o mais individualizado possível, todo componente pedagógico, orientação social, o componente de saúde e profissionalizante’, afirmou. ‘É o trabalho definitivo de ressocialização. Nós queremos que os adolescentes saiam daqui preparados para enfrentar uma vida nova’.

Cíntia Cury