Meio Ambiente: Secretaria desenvolve operação para reduzir incêndios florestais

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seg, 03/06/2002 - 20h09 | Do Portal do Governo

Dados meteorológicos indicam que os baixos índices pluviométricos nos meses de junho a outubro favorecem a ocorrência de incêndios florestais.

Por este motivo, o Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais (DEPRN), órgão vinculado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, iniciou a Operação Mata-Fogo, como faz todos os anos, associando-a a outros eventos de educação ambiental e conscientização da comunidade.

Aproveitando o ensejo da Semana do Meio Ambiente, foram programados vários eventos. Nesta terça-feira, dia 4, às 19h30 , a coordenadora da Operação Mata-Fogo, Marília Aún, participará da II Semana do Meio Ambiente, promovido pela Centro Superior de Primavera, com uma exposição e palestra sobre incêndios florestais.

Na quarta e quinta-feira (dias 5 e 6), será realizado um treinamento para a formação de uma brigada de incêndio, com a participação de 40 universitários da região, que se qualificarão para agir no combate e prestação de primeiros socorros em casos de incêndio florestal. O curso será realizado na Casa da Cultura, em Primavera, região de Rosana, no Interior de São Paulo.

O DEPRN estará presente durante toda a semana no evento promovido pelo SESI Ipiranga, na Rua Moreira de Godoy, 226, com uma exposição sobre a fauna do Estado.

A Prefeitura de Botucatu, junto com o DEPRN e Organizações Não-Governamentais da região, programou uma atividade sobre preservação e degradação florestal para celebrar o Dia Internacional do Meio Ambiente, na quarta-feira, dia 5. O local é a Praça Rubião Junior, em Botucatu, das 9h às 16 horas.

Operação Mata-Fogo

Dados do DEPRN, que implementa a Operação Mata-Fogo, mostram que em 2001 ocorreram 4.460 focos de incêndios atingindo 8.067,53 hectares de matas. O período mais crítico foi o mês de agosto, quando foram registrados 1.479 focos, caindo para 372 em outubro.

Os tipos de vegetação afetadas foram: matas e capoeiras, com 722 focos e 1.489,12 hectares de área; campos, com 1.216 focos e 2.300,67 hectares; cerrados, com 211 focos e 421,90 hectares; campos de cerrado, 316 focos e 2.297,16 hectares; cerradão, com 78 focos e 240, 49 hectares; várzeas, com 1.696 focos e 612,35 hectares; e restingas, com 20 focos e 1,43 hectare.

Os registros incluem também áreas de reflorestamento, com 201 focos envolvendo 331,41 hectares. Segundo o levantamento, 200 ocorrências foram criminosas e 210 acidentais.