Um total de 206 metros cúbicos de óleo já foi recuperado ao longo do Rio Guaecá, em São Sebastião, segundo a estimativa dos técnicos da Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental que estão trabalhando na região, onde ocorreu o vazamento em um duto da Petrobras na última quarta-feira.
O óleo está sendo removido nas águas do rio, onde foram instaladas cerca de vinte barreiras de contenção e de absorção, além de diques fixos. Uma frota de 25 caminhões-tanque, com sistema de sucção a vácuo, recolhem a água misturada com o óleo e realizam o transporte para as instalações do Terminal Almirante Barroso, da Petrobras, onde se procede à separação.
Duas equipes, com 40 pessoas no total, estão realizando a remoção do óleo nos pontos mais distantes onde os caminhões não alcançam. Para isso, os trabalhadores percorrem, em duas etapas, cerca de 4 km ao longo do rio e em meio à mata, com bombonas plásticas de 20 litros, carregando o óleo recolhido até os caminhões.
Segundo a Petrobras, o vazamento foi decorrência de uma fissura na solda que não foi detectado pelos sistemas de monitoramento da empresa, que utilizam equipamentos que verificam espessura e a existência de falhas estruturais no duto.
Além disso, existem sistemas informatizados que avaliam alterações na vazão, pressão e temperatura do óleo transportado. E, por fim, há uma pessoa chamada ‘marchador’ que percorre periodicamente o trecho em que se encontra implantado o duto.
Vazamento
Nesta quinta-feira, dia 19, por volta das 18 horas, técnicos da Cetesb constataram a ocorrência de um vazamento do tanque de lastro do Navio Tanque Maracá, no Píer Sul do Terminal Almirante Barroso – TEBAR, durante operação de remoção de água com resíduos de óleo, que atingiram as águas do Canal de São Sebastião. A Cetesb lavrou um auto de inspeção, que foi entregue à Petrobras.
Da Secretaria do Meio Ambiente
C.A.
