Meio Ambiente: Instituto de Botânica tem novo diretor

Luiz Mauro Barbosa quer priorizar pesquisas ambientais

qua, 12/02/2003 - 18h56 | Do Portal do Governo

Foto: Pedro CaladoO engenheiro agrônomo Luiz Mauro Barbosa tomou posse nesta quarta-feira, dia 12, no cargo de diretor do Instituto de Botânica, órgão vinculado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, estabelecendo como meta prioritária o desenvolvimento de pesquisas para agilizar os processos de planejamento e licenciamento ambiental.

A solenidade, que aconteceu nos jardins do Jardim Botânico, contou com a presença de diversas autoridades, entre elas o secretário-adjunto do Meio Ambiente, Paulo Ferreira, representantes de universidades, centros de pesquisa e da Assembléia Legislativa. O novo diretor vai coordenar 169 funcionários, sendo 61 pesquisadores, dos quais 90% possuem doutorado, que desenvolvem estudos na área da conservação da biodiversidade.

O instituto, criado em 9 de novembro de 1938, pelo Decreto nº 9.715, está desenvolvendo 104 projetos que tratam de assuntos como a conservação da biodiversidade, monitoramento, recuperação e biorremediação de ambientes alterados, bioprospecção e biotecnologia e educação em meio ambiente.

Luiz Mauro Barbosa lembra que o Instituto de Botânica atua de forma integrada com as demais instituições de pesquisa do país, com a comunidade e principalmente com as prioridades da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, desenvolvendo pesquisas que contribuam para agilizar os processos de planejamento e licenciamento ambiental.

Com essa finalidade, o instituto está desenvolvendo metodologias para a quantificação de dióxido de carbono (CO2), absorvido pelo processo de fotossíntese pela vegetação, que ‘com certeza se encontra entre as necessidades atuais do desenvolvimento sustentado, os chamados créditos de carbono’, disse o novo diretor.

Outro foco é o atendimento à comunidade, prestando serviços como a identificação de plantas, levantamentos florísticos, cultivo de algas e cogumelos de interesse comercial, implantação de viveiros de espécies vegetais, produção de sementes e mudas, modelos de recuperação vegetal e monitoramento do ar e da água.

O Instituto de Botânico conta, ainda, com o Jardim Botânico de São Paulo, que constitui um dos mais belos pontos turísticos da cidade, com uma das mais completas coleções de espécies vegetais do país. No total, o instituto possui uma área de 360 mil m2, incluindo duas importantes reservas estaduais: Reserva Biológica de Paranapiacaba, na Serra do Mar, e a Reserva Biológica e Estação Experimental de Moji-Guaçu, situada em área de cerrado, onde são desenvolvidas pesquisas em parceria com universidades e outras organizações.

Luiz Mauro destaca que a união entre a pesquisa, educação e lazer fecham o ciclo básico que justifica a existência do Instituto de Botânica, que também contribui para a formação e capacitação de profissionais, contando atualmente com estagiários na categoria de iniciação cientifica, mestrado, doutorado e pós-doutorado, com bolsistas de diversas regiões do país e de vários países da América Latina.

Cris Couto – Secretaria Estadual do Meio Ambiente