Meio Ambiente: Especialistas fazem avaliação de riscos de instabilidade na Região de Campinas

Objetivo é reconhecer áreas apropriadas para a disposição de resíduos e mapear zonas de riscos

sáb, 05/04/2003 - 11h58 | Do Portal do Governo

Um estudo desenvolvido, nos últimos dois anos, que trata da suscetibilidade de terrenos e riscos de instabilidade e poluição na Região Metropolitana de Campinas, será divulgado na próximo quarta-feir, dia 9, às 8,30 horas, em um seminário no Centro de Convenções da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), situado na Rua Elis Regina, 131, em Campinas.

O seminário, denominado ‘Avaliação de Terrenos e Uso Sustentável de Recursos: Situação da Região Metropolitana de Campinas’, está sendo organizado pelo Instituto Geológico – IG, órgão da Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

Objetivo é divulgar os resultados do projeto ‘Avaliação da Suscetibilidade de Terrenos e Perigos de Instabilidade e Poluição na Região Metropolitana de Campinas’, desenvolvido nos últimos dois anos pelo IG, em parceria com a Universidade de Sheffield, da Inglaterra, com o patrocínio do Fundo de Projetos Ambientais, do Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido.

Com a utilização de novas tecnologias na avaliação de terrenos geológicos, o objetivo é reconhecer áreas apropriadas para a disposição de resíduos e mapear zonas de riscos para a implantação de núcleos habitacionais. O estudo trata também dos recursos hídricos subterrâneos, caracterizando a vulnerabilidade dessas reservas de água e estabelecendo medidas para sua proteção.

Para o coordenador do projeto e pesquisador do Instituto Geológico, Cláudio José Ferreira, o grande desafio a ser enfrentado é a aplicação real do método na solução dos problemas ambientais da Região Metropolitana de Campinas.

O técnico avalia que um ponto determinante para alcançar esse objetivo é o intercâmbio com os especialistas que trabalham nas áreas contempladas pelo estudo, como os pesquisadores da Sheffield University, do Instituto Geológico, da Prefeitura de Campinas, da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA.

Cris Couto da Secretaria do Meio Ambiente