Meio Ambiente: Encontro no Guarujá debate reflorestamento de áreas degradadas

Proposta de recuperação ambiental prevê a utilização de variedades nativas em diferentes regiões ecológicas

qua, 19/02/2003 - 10h42 | Do Portal do Governo

Da Agência Imprensa Oficial e Assessoria de Imprensa da Embrapa


A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), o Instituto Botânico e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) realizarão no dia 20 de março o workshop regional Espécies Florestais Nativas para Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas no Estado de São Paulo. O evento será no Guarujá, no Salão Pitangueiras do Delphin Hotel, na Praia da Enseada, das 8h às 18 horas.

O encontro tem como proposta alertar órgãos de fiscalização ambiental, viveiristas, profissionais e pesquisadores sobre o uso de árvores com diversidade florística e genética, utilizadas na recuperação de florestas degradadas. Durante o evento, os palestrantes falarão sobre as regiões ecológicas do Estado, debatendo legislação, fiscalização e produção de sementes de plantas nativas.

Matrizes e mudas

Adriana de Fátima Rozza, do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal, da Esalq, falará sobre Matrizes de Árvores Nativas, projeto financiado pelo Fundo Nacional de Meio Ambiente, ligado ao Ministério do Meio Ambiente. O programa desenvolve matrizes arbóreas para obtenção de sementes de árvores nativas do Estado, visando à produção de mudas a serem replantadas.

Luiz Mauro Barbosa, diretor-geral do Instituto de Botânica, vinculado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SMA), também fará palestra. Ele informa que os viveiros florestais produzem em média 30 espécies de mudas de árvores nativas. “Mas o recomendável para projetos de reflorestamento em áreas degradadas é de pelo menos uma centena.”

A Resolução SMA/21, de 21 de novembro de 2001, estabelece orientações para reflorestamento heterogêneo de áreas agredidas. Esta legislação exige a utilização mínima de variedades nativas na recuperação ambiental e apresenta lista de espécies regionais, respeitando diferentes tipos de regiões ecológicas no Estado.

Diversos palestrantes

Participarão, ainda, representantes de organizações ecológicas, profissionais do Ministério Público, da Polícia Militar Ambiental e de unidades de conservação e condomínios residenciais na região litorânea, no Vale do Paraíba e no Vale do Ribeira.

Enfoque na Adequação e Fiscalização de Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas é o tema que será debatido na parte da manhã. Além do diretor do Instituto de Botânica, farão palestras Ricardo Ribeiro Rodrigues (Esalq), Ana Paula Nogueira da Cruz (Promotoria da Justiça e Meio Ambiente de Santos) e Domingos de Oliveira Barbosa (Divisão Regional da Baixada Santista e Vale do Ribeira).

À tarde falarão Adriana de Fátima Rozza (Esalq), Natalia Ivanauskas (Embrapa), André Gustavo Nave (Esalq e Bioflora), Ricardo Zuppi (Sociedade Amigos do Iporanga/Guarujá), Renato Farinazo Lorza (Fundação Florestal) e Nilson Máximo de Oliveira, da Organização SOS Mata Atlântica.

SERVIÇO
Inscrições e informações na Embrapa, pelo telefone
(19) 3232-1955 e 3231-4316, ou na Esalq,
(19) 3429-4431, ramal 228 ou 233.

Da Agência Imprensa Oficial
e Assessoria de Imprensa da Embrapa