Os estudos desenvolvidos pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), em Americana, concluíram que, dos seis parâmetros monitorados, apenas o ozônio apresentou ultrapassagens do padrão legal de 160 microgramas/m³. Os demais poluentes medidos foram o material particulado inalável, dióxido de enxofre, monóxido de nitrogênio, dióxido de nitrogênio e monóxido de carbono, que se mantiveram dentro dos padrões de qualidade do ar. Foram monitorados, também, os parâmetros meteorológicos como a direção e velocidade do vento, temperatura, umidade relativa do ar e pressão atmosférica.
Com a conclusão dos estudos, após 20 meses de medições contínuas, a CETESB vai retirar a estação volante, instalada por determinação do secretário estadual do Meio Ambiente, José Goldemberg, em março de 2002. O período de monitoramento cobriu todas as estações do ano, avaliando o comportamento da poluição em situações diversas, considerando a presença de chuvas, ventos, insolação e variação da temperatura. A estação volante deverá passar, agora, por uma reforma, tanto do abrigo, quanto dos monitores, o que só pode ser efetuado na sede da Cetesb.
Conclusões
O ozônio que se forma na baixa atmosfera, resultante da reação química entre óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis na presença de radiação solar, é prejudicial à saúde humana e à vegetação, quando ocorre em altas concentrações.
O monitoramento realizado pela Cetesb revelou que o comportamento do ozônio, em Americana, é similar ao de outras áreas do Estado onde foram desenvolvidos estudos semelhantes.
Foram identificadas violações do padrão de qualidade, principalmente no período que coincide com a primavera e o verão. Os dados obtidos na amostragem deverão ser consolidados em um relatório e poderão ser utilizados como base para orientar programas de controle de emissão das fontes da região, envolvendo a Cetesb e os municípios.
