A Agência Ambiental de Sorocaba da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) multou, nesta quarta-feira, dia 28, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), sediada no município de Alumínio, em 10 mil UFESP (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) – o equivalente hoje a R$ 124.900,00 – , em função do vazamento de águas residuárias do Sistema Palmital.
Essas águas residuárias atingiram o Córrego do Bugre, o Ribeirão do Varjão e o Rio Pirajibu, alterando-lhes a qualidade e tornando as suas águas impróprias, nocivas e ofensivas à saúde, além de causar incovenientes ao bem-estar público e provocar danos à fauna e à vegetação.
Cerca de 900 mil litros do produto, que apresentava um pH elevado, teriam vazado, no domingo, por causa de um problema na tubulação de retorno de solução de soda cáustica – que encontrava-se acumulada no reservatório da Barragem Palmital – ao processo produtivo, formando uma mancha de lama avermelhada, que atingiu o córrego do Bugre e foi seguindo o fluxo natural das águas, acabando por chegar ao Ribeirão do Varjão, depois desaguando no Rio Pirajibu e, finalmente, no último dia 28, atingindo o Rio Sorocaba, onde deve se diluir.
De acordo com os técnicos da Cetesb, que têm participado das ações emergenciais em torno do vazamento e monitoraram a mancha também durante todo o dia de ontem, o valor do pH das últimas amostras de água coletadas, nos locais por onde ela tem passado, já está normal. Mesmo assim, em um tanque localizado num sítio às margens do Rio Pirajibu, foi constatada pequena mortandade de peixes.
Por isso, a Cetesb continua alertando para que a população não utilize a água dos córregos e rios por onde a mancha tem passado.
Os técnicos estimam que o ponto de captação de água de abastecimento do município de Cerquilho, a cerca de 100 km da região atingida pelo vazamento, não deverá ser comprometido, afastando assim o risco de paralisação do serviço
Da Assessoria de Imprensa da Cetesb/L.S
