O ‘Seminário Aqüífero Guarani’, programado para os dias 17, 18 e 19 de setembro, em Ribeirão Preto, marca o início de um amplo e ousado programa de preservação do maior reservatório de água subterrânea do planeta, com 1,2 milhão de km2 que se estendem pelos territórios do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, com um volume aproveitável da ordem de 40 km3, estimando-se um potencial de abastecimento de mais 400 milhões de pessoas por ano.
O programa, denominado ‘Projeto de Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Aqüífero Guarani’, é uma iniciativa conjunta do governo dos quatro países e do Fundo Mundial para o Meio Ambiente. No Brasil, o programa é coordenado pelo governo federal por intermédio da Agência Nacional das Águas.
O crescente risco de contaminação do reservatório em decorrência da exploração e da ocupação desordenadas levou os quatro países a somarem esforços e elaborarem estudos para a implantação coordenada de uma estrutura técnica e institucional para a proteção e gestão do aqüífero.
O período de execução do projeto é de quatro anos, estendendo-se de 2003 a 2007. Com essa finalidade, unidades foram estruturadas em cada país. No Brasil, além da nacional, foram organizadas unidades nos oito Estados abrangidos pelo reservatório, um deles é São Paulo.
O seminário
O ‘Seminário Aqüífero Guarani’ será realizado na Faculdades COC, Rua Abraão Issa Halack, 980, Ribeirânia, em Ribeirão Preto, nos dias 17, 18 e 19 de setembro. O evento é promovido por órgãos dos governos federal e estadual e por algumas prefeituras do Estado de São Paulo.
Por ser uma das áreas-piloto do Projeto, Ribeirão Preto foi escolhido para acolher seu lançamento oficial no Brasil. O município, além de ser inteiramente abastecido pelo aqüífero, já apresenta problemas decorrentes da ocupação urbana na região sobre o corpo d’água. As boas práticas de gestão ali adotadas serão aplicadas em outras localidades.
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Osmar Soares do Instituto Geológico
C.A