Medicina: Pequena empresa se alia à indústria farmacêutica nacional para produzir medicamento contra

nd

qua, 04/12/2002 - 20h10 | Do Portal do Governo

Até o final do próximo ano, o Brasil ingressará num clube bastante seleto: o dos fabricantes de hormônio de crescimento por meio de técnicas de engenharia genética. As portas de entrada desse clube serão abertas pela Hormogen Biotecnologia e pela Genosys Biotecnologia, que desenvolveram separadamente, em escala piloto, seus primeiros lotes do hGH, sigla da expressão em inglês Human Growth Hormone . O medicamento chegará ao mercado graças a duas parcerias. A Hormogen vendeu recentemente 75% das ações para a brasileira Biolab-Sanus, uma das maiores indústrias farmacêuticas do país, que vai investir US$ 2 milhões a partir de 2003 no lançamento comercial do produto.

A Genosys firmou acordo de produção e distribuição com outra grande empresa farmacêutica, a Braskap, também de capital nacional (veja Pesquisa FAPESP edição 65). Com essas parcerias, o Brasil – que atualmente importa cerca de 1 milhão de doses do hormônio de crescimento por ano, com gastos avaliados em US$ 15 milhões – passará a exportar o medicamento.

A trajetória inicial da Hormogen, que começou suas atividades como empresa no Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec), em São Paulo, e vai continuar a fazer pesquisa como uma espécie de subsidiária da Biolab, é a mesma da Genosys e de outras pequenas empresas que receberam financiamento do Programa de Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (PIPE) da FAPESP. São novos produtos e processos que ganharam um incentivo financeiro importante para fazer pesquisa dentro da empresa.

Não faltam outros exemplos de inovações tecnológicas promissoras. A empresa Komlux, de Campinas, já colocou no mercado uma manta tecida com fibras ópticas, chamada de Blanket Lux, para tratamento de icterícia em recém-nascidos. A Clorovale, de São José dos Campos, lançou recentemente brocas odontológicas com pontas de diamante sintético muito mais resistentes que as de metal. A empresa prepara também o lançamento de uma versão dessa broca que é acoplada a um aparelho de ultra-som, proporcionando um tratamento sem aquele barulho infernal das brocas convencionais e sem dor para os pacientes.


Leia a matéria completa no site da Revista Fapesp