Lu Alckmin chamou a atenção das pessoas para que doem roupas novas ou em bom estado. ‘É importante que a roupa seja nova ou esteja em bom estado. Assim, a pessoa que receber a peça vai sentir-se amada. Isso vai ajudá-la a melhorar a auto-estima’, disse.
Com o slogan ‘Quanto Mais Gente Mais Quente’, a.Campanha deste ano pretende superar os sete milhões de peças arrecadadas em 2003. As roupas serão distribuídas entre as mais de 1,9 mil entidades da Capital cadastradas no Fussesp e nos 645 municípios.
Durante o evento houve apresentação de teatro com atores infantis, em homenagem à Campanha do Agasalho.
Durante a cerimônia foram apresentadas as peças institucionais da campanha que serão veiculadas na televisão, rádio e impressos. Este ano, a Campanha será estrelada pelo ator Rodrigo Santoro, que foi voluntário.
‘Quanto mais gente mais quente’. Esse é o slogan da Campanha do Agasalho 2004 lançada pela presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (Fussesp), Lu Alckmin, nesta quinta-feira, dia 29, no Palácio dos Bandeirantes. “O que mais queremos nessa campanha é levar as pessoas a refletirem no que é o amor ao próximo”, afirmou. Durante a cerimônia foi apresentada a campanha institucional estrelada voluntariamente pelo ator Rodrigo Santoro e produzida gratuitamente pela agência de propaganda DPZ. O objetivo do evento é conquistar parcerias para a divulgação da campanha.
A presidente do Fussesp chamou a atenção da sociedade para que doem peças novas ou em bom estado. “Assim, as pessoas que vão receber sentirão que a dignidade delas foi respeitada. Isso também ajuda no resgate da auto-estima de quem recebe o agasalho”, disse. Na opinião de Lu Alckmin, mais importante que o calor da roupa é o calor do gesto e o respeito pela dignidade de quem recebe o agasalho.
Para Lu Alckmin, a Campanha do Agasalho deve ir além do gesto da doação. Deve levar a sociedade à reflexão sobre solidariedade, o verdadeiro significado da vida e o papel de cada um de nós na construção de um mundo melhor.
Na opinião da presidente do Fussesp, é preciso que haja uma nova ética de convivência humana, na qual a co-responsabilidade social seja um compromisso assumido por todos os cidadãos. “A gente não pode passar pelas ruas e ver as pessoas debaixo do viaduto, passando fome e nos acostumarmos como se isso fizesse parte da paisagem. Eles não fazem parte da paisagem. Eles são seres humanos e precisam de nós. É preciso mudar nossa atitude. Enxergar aquele ser humano que não teve a oportunidade que tivemos”, ressaltou.
É necessário, afirmou Lu Alckmin, ter consciência de que cada pessoa é importante para tornar a sociedade mais saudável, justa e fraterna. “É impossível ser feliz se a pessoa não ajudar o próximo a encontrar a felicidade”, disse.
Ela acredita que o que vai resolver o problema dos mais necessitados não é o assistencialismo, por isso, o Fussesp mantém diversos programas de capacitação profissional, para que as pessoas consigam se preparar melhor para o mercado de trabalho ou desenvolver uma atividade que garanta o próprio sustento. “É preciso, primeiro, ajudar, dar uma roupa, levar dignidade às pessoas e, depois, capacitá-las para que possam comprar a própria comida. Não é como dar uma cesta básica e, no mês seguinte, a pessoa precisar voltar para pedir outra, tornar-se dependente”, explicou.
Serão arrecadadas todas as peças que puderem ajudar a vencer o frio, como malhas de lã, casacos, moletons, calças quentes, botas, sapatos, meias, camisas e cobertores, entre outros.
Para doar o agasalho, basta procurar um posto de arrecadação. A lista de postos está disponível no site da Campanha do Agasalho (www.campanhadoagasalho.sp.gov.br). Pelo site também é possível fazer o credenciamento como posto de arrecadação.
Cíntia Cury
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