Lu Alckmin encerra Semana de Solidariedade no Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência

Ela visitou 14 entidades da periferia da Capital e chamou a sociedade a fazer o mesmo

ter, 21/09/2004 - 16h35 | Do Portal do Governo


A Semana de Solidariedade promovida pelo Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (Fussesp) encerrou-se nesta terça-feira, dia 21. O foco deste ano foi a inclusão social do portador de deficiência e a data de encerramento coincidiu com o Dia Nacional da Luta da Pessoa Com Deficiência.

Durante uma semana, desde terça-feira passada, a presidente do Fussesp, Lu Alckmin, visitou 14 entidades que oferecem assistência a portadores de deficiência na periferia da Capital. “Nessa Semana de Solidariedade buscamos chamar a sociedade a refletir sobre a inclusão da pessoa portadora de deficiência”, destacou.

Ela lembrou que essas entidades precisam de muitas coisas, como mantimentos, medicamentos, material de construção para reformas e pequenos reparos, além de profissionais voluntários. Durante esta semana, o Fundo Social de Solidariedade buscou parceiros entre as Secretarias e órgãos do Governo paulista para fazer doações. “Estamos chamando as pessoas para que procurem, no bairro em que moram, as entidades lá instaladas para verificar como podem ajudar. Quem não tem recursos financeiros, que faça uma visita, conte uma história, leve um pouco de amor e carinho, não só aos atendidos, mas também aos funcionários”, enfatizou.

Os eventos do Fussesp também tiveram o objetivo de incentivar empresas a contratar portadores de deficiência. Lu Alckmin lembrou que a Semana de Solidariedade começou na Estação Especial da Lapa, mostrando que lá, como em outras entidades, como a Lara Mara, Apae, Dorina Nowill, são oferecidos cursos de capacitação para essas pessoas. “Muitos estão em condições de trabalhar. Eles precisam dessa chance para o resgate da auto-estima”, enfatizou a presidente do Fussesp.

A última instituição visitada foi a Comunidade Cantinho da Paz, no bairro de Sapopemba, Zona Leste da Capital, na manhã desta terça-feira. Fundada há 17 anos, a Cantinho da Paz nasceu da iniciativa de mães de portadores de deficiência, que não encontravam local que oferecesse atendimento especializado aos filhos nas imediações do bairro. Atualmente, a instituição conta com três núcleos e atende mais de 200 pessoas.

A entidade recebeu doações de órgãos governamentais, como a Secretaria de Estado da Energia e Recursos Hídricos, a Sabesp e a CPOS, e também da sociedade civil organizada, como o Rotary, e de empresas, como a Bauducco. Eles receberam uma geladeira, mesas de refeitório, liqüidificador e batedeira industrial, mantimentos, produtos de higiene e limpeza, bichos de pelúcia, bolos e bolachas.

Para marcar o encerramento da Semana de Solidariedade, um grupo de crianças da periferia que participa projeto Circo-Escola, do Instituto Criança Cidadã (ICC), apresentou números circenses aos portadores de deficiência e funcionários do Cantinho da Paz. Para saber mais sobre o ICC, acesse www.iccsp.org.br.

Lu Alckmin destacou que a Semana de Solidariedade está terminando hoje, mas as atitudes para inclusão do portador de deficiência devem estar presentes durante todos os dias. “Essa semana não é o fim. É o começo. Que todos os dias sejam de amor ao próximo. Durante esta semana chamamos a população a refletir e praticar ações de amor, visitar as entidades, principalmente as da periferia”, afirmou.

Todas as instituições estão cadastradas no Fundo Social de Solidariedade. Quem quiser ajudar através do Fussesp ou obter informações sobre a entidade mais próxima, deve entrar em contato pelo telefone (11) 3274-6952.

A presidente do Fussesp lembrou que no ano passado o tema da Semana de Solidariedade foi o idoso e que as crianças das escolas estaduais convidadas durante aquele período a visitar asilos de São Paulo continuam, até hoje, fazendo essas visitas.

Ela anunciou que a Semana de Solidariedade do ano que vem já tem foco definido: serão as crianças. “O objetivo é envolver mais ainda as crianças com os portadores de deficiência e os idosos. Precisamos envolver as crianças nessas questões porque elas são o futuro”, afirmou.

Cíntia Cury