  Desde algum tempo, as teorias da linguagem têm encontrado limites e problemas que apontam a necessidade de reinvenção do próprio conceito de linguagem e de suas relações, estabelecendo diálogos com outros campos, como a história, a sociologia, a psicanálise, a filosofia, as pesquisas da imagem e da computação. Os ensaios aqui apresentados não fogem à experimentação dos limites e à reinvenção de um conceito de linguagem, à luz da filosofia contemporânea de Gilles Deleuze.
A autora percorre a obra do filósofo francês em busca de conceitos que propiciam outro modo de pensar a linguagem, apontando um novo regime linguageiro, o do agramatical, que se pode apreender, por exemplo, nos usos menores da língua, em procedimentos lingüísticos e literários. Instigante discussão acerca do pensamento de Gilles Deleuze e suas implicações para as reflexões contemporâneas em torno da linguagem. Júlia Almeida é doutora em lingüística pela Unicamp. Foi pesquisadora na Universidade de Paris VIII, onde aprofundou seu contato com a obra de Deleuze. Seu campo de atuação – ensino e pesquisa – envolve teoria da linguagem, filosofia contemporânea, literatura e artes. Serviço: |
Lingüística: Editora Unicamp oferece a obra ‘Estudos deleuzeanos da linguagem’
Júlia Almeida é doutora em lingüística pela Unicamp
