Leilão de veículos rende mais de R$ 1,6 milhão ao Governo do Estado

Em oito anos, esse tipo de leilão já arrecadou mais de R$ 24 milhões

ter, 30/11/2004 - 17h32 | Do Portal do Governo

Um leilão público de veículos oficiais promovido pelo Governo do Estado arrecadou mais de R$ 1,6 milhão, no último dia 26. Foram vendidos 342 carros e utilitários, no pátio da Freguesia do Ó, na Capital. A soma arrecadada superou a expectativa do Governo, uma vez que o valor mínimo total das unidades estava avaliado em R$ 507.745,00. O ágio foi de 221%. Nos últimos oito anos, esse tipo de leilão já arrecadou mais de R$ 24 milhões com a venda de cerca de 16 mil veículos.

O leilão da frota de veículos, – que também inclui a venda de veículos sucateados-, somado à Bolsa Eletrônica de Compras (BEC) e ao programa de racionamento de água nas secretarias e demais órgãos estaduais, são exemplos que vêm ajudando o Governo a reduzir custos, possibilitando investimentos em áreas prioritárias como saúde, educação e infra-estrutura.

No primeiro leilão de veículos de 2004, realizado em agosto na cidade de Campinas, foram vendidos 343 veículos. O preço mínimo total das unidades era de R$ 210.840,00, mas o Governo conseguiu arrecadar R$ 974.500,00, obtendo um ágio de 362,2%.

Antes de colocá-los à venda, a Unidade Central de Transportes Internos (UCTI), órgão do Governo responsável pelo leilão, faz uma avaliação dos veículos oficiais,. Depois, é dada baixa em cada veículo. Segundo a diretora-técnica da UCTI, Maria Assunção de Souza, os sucateados têm o chassi recortado e são comercializados sem documento. Já os que têm condição de uso são vendidos com documentação. Dos 342 veículos vendidos no último dia 26, 209 saíram com documentação e 133 foram comercializados como sucatas.

Ao fazer o leilão, o Governo coloca à venda para a população (incluindo particulares, donos de agências de carros e de lojas de desmanche) vários tipos de veículos oficiais que já não são mais usados no dia-a-dia. Os modelos são Gol, Voyage, Santana, Ipanema, Corsa, Monza, Veraneio, Vectra, Blazer, Opala, Land Rover, entre outros. Inclui ainda motos, caminhões, Kombi, e até veículos usados pelo Corpo de Bombeiros com escada magirus.

Responsável pela coordenação dos leilões pelo Governo, Agustin Pascual Llopes, explica que os veículos oriundos da Secretaria da Segurança Pública são descaracterizados, ou seja, são pintados para evitar que as pessoas circulem pelas ruas com logotipos policiais. Para que a população fique ciente do leilão, primeiramente é feita uma publicação no Diário Oficial do Estado, em seguida saem anúncios nos principais jornais. A divulgação também é feita por meio do site www.ucti.sp.gov.br.

Cinco dias antes da realização do leilão, os interessados têm direito a visitar o pátio (credenciados pela UCTI) onde os veículos estão guardados. Normalmente, a venda é feita numa quinta ou sexta-feira. O pagamento é feito pelo comprador à vista, no ato do pregão, em dinheiro ou cheque. O leiloeiro tem um prazo de até cinco dias para prestar contas ao Governo.

Desde 1996, o maior leilão realizado em termos de venda de veículos foi em 2002, com a comercialização de 804 unidades. Devido a grande quantidade, a venda ocorreu em dois dias, no pátio Nações Unidas em São Paulo, onde o Governo arrecadou R$ 1,2 milhão. O preço mínimo total era de R$ 367 mil.

Os próximos leilões estão agendados para 2005. Um na cidade de Taubaté, região do Vale do Paraíba, onde serão vendidos 327 veículos, ao preço mínimo de R$ 220.460,00. O outro em Presidente Prudente, onde serão comercializados 348 veículos, ao preço mínimo de R$ 214.780,00.

Valéria Cintra