Projetado por Oscar Niemeyer e inaugurado em março de 1989, o Memorial da América Latina preserva a cultura do continente num conjunto de edifícios de 85 mil metros quadrados. Localizado ao lado da Estação Barra Funda do Metrô, na capital, foi idealizado pelo antropólogo e escritor Darcy Ribeiro, que o concebeu com a proposta de criar no Brasil a consciência da integração e aprofundar a convivência e a amizade dos povos da América Latina.
Nas férias, o público pode participar de visitas monitoradas, apreciar o acervo permanente, a biblioteca, exposições de artes plásticas e a programação de cinema nacional na videoteca. Tudo é de graça.
Complexo de edifícios
Pavilhão da Liberdade – Traz luzes, cores, formas e texturas dispersas da arte popular mexicana, boliviana, guatemalteca, peruana, equatoriana, uruguaia e brasileira. Há também a representação mexicana do Dia dos Mortos num altar que homenageia a pintora Frida Khalo, numa mistura de religiosidade, bom humor e irreverência.
No mesmo conjunto, há a coleção Cavaleiros do Apocalipse, do artesão mexicano Felipe Linares, com obras produzidas em papel machê e dependuradas no teto. De outros países, há soldadinhos de chumbo, brinquedos de lata, vestimentas típicas pré-colombianas, máscaras profanas e sagradas e artesanato em cerâmica e a maquete gigante da América Latina, que pode ser apreciada sob um piso transparente.
Praça Cívica – É um amplo espaço aberto, propício a manifestações culturais de grande porte. A Praça é dividida ao meio por uma avenida e unida por uma passarela. Abriga um dos símbolos do Memorial: a escultura A Grande Mão, do arquiteto Oscar Niemeyer.
Auditório Simón Bolívar – Com capacidade para 1.609 pessoas, é formado por duas platéias separadas pelo palco onde são apresentados espetáculos artísticos. É também utilizado como centro de convenções, com telão e equipamento de tradução simultânea. O espaço recepcionou chefes de Estado, entre os quais o norte-americano Bill Clinton, o cubano Fidel Castro, o venezuelano Hugo Chaves, entre outros.
Música – Uma vez por mês, o Memorial apresenta as séries: Jazz Sinfônica Convida, Big Band com um convidado especial; Banda Sinfônica e os Compositores com concertistas e compositores brasileiros e estrangeiros; e Concertos Matinais, com espetáculos dirigidos ao público infanto-juvenil.
Nos palcos do Memorial se apresentaram artistas famosos como Tom Jobim, Edu Lobo, Zizi Possi, João Bosco, Zélia Duncan, Eugênia Melo e Castro e Caetano Veloso. Entre os internacionais, cita-se o grupo cubano Irakêre, Paquito D’Rivera, Gonzalo Rubalcaba, Maria Rivas, Wilfrido Vargas, Mercedes Sosa, Armando Manzanero e Paco de Lucia.
Biblioteca, videoteca e fonoteca – O acervo é especializado em cultura latino-americana e tem 30 mil livros. Oferece serviços como levantamentos bibliográficos nas coleções locais, CD-ROMs e Internet.
A videoteca tem acervo de 1.600 fitas, entre documentários, comédias e dramas da cinematografia latino-americana e internacional. A fonoteca preserva 1.600 fitas cassetes e 400 discos de música do continente, que podem ser consultados para pesquisas.
Salão de Atos – É destinado a solenidades e recepções oficiais do governo do Estado de São Paulo, ligadas às questões da América Latina. Nos dias comuns, está aberto ao público, que ali aprecia o Painel Tiradentes, de Cândido Portinari, além dos seis painéis heráldicos, em baixo relevo, criados por Poty e Caribé.
Temática dos painéis
Painel dos Conquistadores: retrata a chegada do europeu à América, mostrando o choque e os conflitos gerados, além da temática da miscigenação.
Painel dos Libertadores: retrata o momento em que os latino-americanos conscientes da dominação européia, lutam em busca de liberdade, formando países independentes.
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Da Agência Imprensa Oficial
e Assessoria de Imprensa do Memorial da América Latina