Cerca de 40 agricultores assentados e quilombolas tiveram nesta quarta-feira, dia 17, a oportunidade de esclarecer dúvidas sobre certificação de produção orgânica com três das principais certificadoras que atuam no Estado: Associação de Produtores de Agricultura Natural (Apan), Associação de Agricultura Orgânica (AAO) e Instituto de Biodinâmica (IBD). Eles participaram da oficina ‘As diferentes correntes da agricultura alternativa e as diferenças entre as certificadoras existentes no mercado’, promovida pela Fundação Instituto de Terras (Itesp) na Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania.
Um ponto em comum entre os modelos de agricultura defendido pelas três certificadoras é a ênfase na produção de alimentos saudáveis, com respeito ao meio ambiente e preocupação com aspectos sociais. O objetivo do Itesp com a iniciativa é ampliar o leque de possibilidades de trabalho na agricultura, tendo em vista o bem-estar e a sustentabilidade das famílias atendidas pelo Itesp.
Nesta sexta-feira, dia 19, o debate sobre a certificação orgânica será realizado em Sorocaba, totalizando 124 participantes nas três edições da oficina. Além de São Paulo, a atividade também já ocorreu em Tremembé, região do Vale do Paraíba, na última segunda-feira.
A oficina sobre agricultura alternativa integra o Programa de Formação e Capacitação em Desenvolvimento Sustentável e Agroecologia, iniciado no ano passado e que prevê a realização de 174 atividades, com 2,4 mil participações de produtores rurais assentados e remanescentes de quilombos.
O projeto foi viabilizado graças a uma parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, que destinou R$ 400 mil da linha Capacitação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com contrapartida de R$138.390 do Itesp.
Da Assessoria de Imprensa da Secretaria da Justiça
M.J.
