Produtores rurais assentados estão trocando produtos químicos por técnicas alternativas que permitem uma produção mais barata e saudável. A iniciativa, que já conta com experiências de sucesso em vários assentamentos, tem o apoio da Fundação Instituto de Terras (Itesp), entidade vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania.
O primeiro assentamento do Estado a conseguir a certificação orgânica fica em Tremembé, município vizinho de Taubaté. Os documentos começaram a ser emitidos no final de 2002 pela Apan (Associação dos Produtores de Agricultura Natural). Atualmente, sete produtores têm o certificado.
A alternativa, que alia geração de renda e cuidados com o meio ambiente, foi viabilizada por parceria com a organização não-governamental de origem japonesa Oisca (Organization for Industrial, Spiritual and Cultural Advancement), com apoio do Itesp.
Insumos químicos foram substituídos por técnicas alternativas de origem japonesa, como o extrato pirolenhoso (um defensivo natural) e o bokashi (uma espécie de adubo orgânico). De acordo com o produtor Nelson Pereira dos Santos, os custos diminuíram em até 70% e a produtividade das terras mais pobres cresceu em até 15%, na comparação com os índices alcançados anteriormente.
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Assessoria de imprensa da Secretaria da Justiça
C.A.