Fios, barbante, linha para bordar, bijuterias entre outros produtos vendidos por armarinhos, na Capital e em cinco cidades do Interior (Bauru, Campinas, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto) estavam à venda irregularmente. Esse foi o resultado da fiscalização em armarinhos feita pelo Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP), órgão ligado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, na segunda-feira, 10 de maio. No total, 53 produtos foram fiscalizados. Na Capital, 13 marcas estavam irregulares, 24,53% das análises, e no Interior 10 produtos apresentaram erros, 26,32%.
Em Bauru, por exemplo, foram encontrados barbantes da marca Paraná com 28,8 gramas a menos em relação ao peso nominal do produto, que era de 300 gramas (barbantes podem ser comercializados tanto pelo peso quanto pela metragem). Em Presidente Prudente, a linha para bordar da marca Maxi Mouline chegou a apresentar 9,1 centímetros a menos do que o estipulado no rótulo, 8 metros.
Os lotes dos produtos irregulares são interditados e não podem ser comercializados. Os fabricantes são notificados e, se não conseguirem comprovar que o erro cometido não foi intencional, podem pagar uma multa que varia entre R$ 100,00 e R$ 5 mil. O valor da multa dobra se houver reincidência.
Em caso de dúvida ou denúncia, o interessado pode ligar para a Ouvidoria do Ipem-SP no 0800 13 05 22,de segunda a sexta-feira em horário comercial.
Da Assessoria de Imprensa da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania