As escolas agrícolas estaduais vão oferecer em 2004 um curso técnico voltado à agricultura familiar. Esse é um projeto elaborado e implementado por uma parceria entre o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza e a Fundação Instituto de Terras (Itesp), entidade vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania responsável pelas políticas agrária e fundiária do Estado. O projeto piloto será implementado na escola do Centro Comunitário da Água Azul do assentamento Pirituba 2, localizado nos municípios de Itapeva e Itaberá, no Sudoeste paulista.
De 15 a 19 de dezembro estarão abertas inscrições para 30 vagas nas aulas de agente de produção animal e 30 vagas nas aulas de agente de produção vegetal. Para concorrer a uma vaga basta ter concluído a 1ª série do ensino médio.
As inscrições são feitas das 8h às 17h na Escola Estadual do Bairro Engenheiro Maia, em Itaberá, ou na Escola Municipal Franco Montoro, que fica na agrovila 1 do assentamento Pirituba 2, em Itapeva.
É preciso levar documento de identidade e um comprovante de escolaridade, que pode ser o histórico escolar ou o certificado de conclusão de curso. A taxa de inscrição é de R$ 5. A prova de seleção será realizada no dia 18 de janeiro. A primeira aula acontece no dia 6 de fevereiro.
O objetivo do curso é dar a produtores e a estudantes a oportunidade de trabalhar na assistência técnica e de melhorar a produção de seus lotes, o que gera renda e mantém o agricultor no campo. Todo o conteúdo das aulas está voltado ao ensino de métodos e tecnologias adequadas ao sistema de agricultura familiar.
Entre as atribuições de um agente de produção animal estão as de promover e auxiliar o controle zootécnico em criações, adotar práticas de melhoramento genético em criações, executar e controlar atividades de abate, ordenha, e de processamento de produtos de origem animal, executar e supervisionar o manejo diário das criações, e de comercializar matérias-primas e produtos finais agroindustriais.
O perfil de um agente de produção vegetal é o de um profissional responsável por promover e auxiliar o controle fito-sanitário nas culturas, adotar práticas de melhoramento genético nas culturas, executar e supervisionar práticas relativas ao plantio e comercializar matérias-primas e produtos finais agropecuários resultantes do processamento agroindustrial.
Para 2004, também está prevista a implementação dessa habilitação em escolas técnicas de Presidente Prudente e Rancharia, no Pontal do Paranapanema.
Da Justiça
Murilo Hildebrand – M.J.
