Os produtores rurais do assentamento Vergel, em Mogi Mirim, inauguram nesta sexta-feira, dia 19, às 11h30, uma destilaria para extração de óleos essenciais de plantas aromáticas. O projeto foi implantado pela Fundação Instituto de Terras (Itesp), entidade vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, como alternativa de geração de emprego e renda.
Já em operação, a destilaria está produzindo, em média, 60 litros de óleo de eucalipto por dia, mas tem capacidade para produzir até 160 litros/dia. Utilizado principalmente como matéria-prima para desinfetantes, o óleo é comercializado na região a R$ 15 o litro. Algumas empresas têm se interessado pela compra do produto, inclusive com propostas para exportação.
A produção é gerenciada por nove assentados, de forma associativa. Além disso, a atividade gera renda para outras 20 pessoas, que trabalham na coleta da folha de eucalipto. Eles aproveitam as árvores existentes no próprio assentamento, um antigo horto da Fepasa. O custo do projeto foi de R$ 40 mil.
De acordo com o coordenador regional do Itesp, Antônio Carlos Bertocco, o óleo de eucalipto não é a única alternativa. Os assentados poderão produzir, no futuro, outras espécies de óleo, utilizando capins como a citronela. Isso ampliaria ainda mais o potencial de geração de emprego e renda do projeto, envolvendo outros agricultores na produção do capim.
Dia de campo
Também na sexta-feira será realizado um dia de campo no assentamento Vergel, a partir das 8 horas, sobre manejo e novas opções para a agricultura familiar. O evento contará com palestras de pesquisadores do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).
O dia de campo é resultado de uma parceria entre prefeitura de Mogi Mirim, IAC, Itesp, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e Associação de Produtores Rurais “12 de Outubro”.
Helton Ribeiro, da Assessoria de Imprensa da Secretaria da Justiça
M.J.
