Dados recentes indicam que os computadores brasileiros sofrem, em média, 2.500 ataques cibernéticos por mês. É muito? É pouco? Na verdade, o que mais importa é o estrago que eles são capazes de causar. Para evitar que ocorram ou, na pior das hipóteses, enquadrá-los no menor prazo, o IPT e a coreana Hauri do Brasil inauguraram o Laboratório Antivírus no campus do IPT na Cidade Universitária, em São Paulo. Para Francisco Nigro, diretor executivo do Instituto, as expectativas são as melhores. Esperamos como retorno deste investimento que nos menores prazos tenhamos impactos positivos em soluções antivírus.
O presidente da subsidiária brasileira da Hauri, Paulo Tonetto, comemorou o fato. Hoje, celebramos o resultado de um trabalho que começou há cinco anos. Naquela época outros países na América Latina, como o México, eram cogitados para sediar o laboratório. Só no final de 2004, quando iniciamos os trabalhos com o IPT, é que o projeto veio para o Brasil. Cláudio Marte, diretor da área de Tecnologia da Informação do IPT, destaca a importância da atuação no campo de antivírus, que permitirá ao Instituto atuar também no setor financeiro.
O portal www.laboratorioantivirus.com.br foi colocado à disposição da comunidade como ponto de encontro de quem tem problemas com vírus eletrônicos.
O pesquisador do IPT Antonio Rigo chamou o portal de porta de entrada os aliados nesta verdadeira guerra antivírus para que a Internet não se pareça com o velho faroeste, uma terra praticamente sem lei. Devido ao interesse pelos novos vírus eletrônicos e ferramentas para enfrentá-los, o Bate-Papo Programado do IPT colocou o tema na pauta desta terça-feira, dia 12 de julho. Confira e participe.
Serviço
– Data: Terça-feira, dia 12 de julho de 2005
– Horário: das 11h às 11h50
– Tema: Antivírus, enfrentando ameaças combinadas
– www.ipt.br/tecnologia/chat
– Alessandro Santiago dos Santos é bacharel e mestre em Ciência da Computação pelo IME/USP. Atuou na área de software da IBM com foco em soluções para e-business. Trabalha no IPT, onde é coordenador de
pesquisas do Laboratório Antivírus. João Eduardo Vieira é graduado em Análise de Sistemas e pós-graduado em Software e Redes pela FASP. É diretor de Tecnologia da Hauri do Brasil.
