Uma pesquisa de campo que está mapeando os locais atacados pelos cupins no bairro do Pacaembu, em São Paulo, está prestes a ser concluída ainda neste mês de maio. Conduzido por Ligia Torella di Romagnano, o estudo é um trabalho conjunto entre o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a Secretaria do Verde da Prefeitura de São Paulo e o laboratório de análises Delboni Auriemo.
Desde janeiro deste ano até agora, foram analisadas 200 residências e cerca de 4 mil árvores de casas e das vias públicas do bairro para a verificação da existência de cupins. Após a análise, os técnicos são capazes de dar um diagnóstico imediato sobre a situação da residência em questão, mas eles não são responsáveis por medidas terapêuticas.
Para expor a pesquisa ao público interessado, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT promove bate-papo online no site do IPT (www.ipt.br/tecnologia/chat), nesta terça-feira, dia 10, a partir das 11 horas.
A iniciativa de realizar esse trabalho partiu de um pedido da Associação de Moradores do Pacaembu do início de 2004, que solicitou à Secretaria do Verde, a avaliação do bairro diante do ataque da praga. A partir daí, um acordo entre as entidades envolvidas foi firmado em setembro do ano passado.
Segundo Ligia Torella, o trabalho de campo num local como o Pacaembu se mostrou interessante, pois a área tombada apresenta uma homogeneidade entre ruas e residências. ‘Além disso, o relevo montanhoso é bastante propício para a ação dos cupins’, observa Lígia.
Assim, que essa etapa de coleta de dados for concluída, a equipe técnica será responsável por avaliar esses dados e encontrar diagnósticos para o tratamento curativo e preventivo da madeira. Segundo Lígia, ‘eles atacam não apenas a madeira, da qual se alimentam, mas também outros materiais como concreto, isopor e azulejo’.
Bate-papo do IPT – Mapeamento de cupins no bairro do Pacaembu
Data: Terça-feira, dia 10 de maio de 2005
Horário: 11 horas
Site: www.ipt.br/tecnologia/chat
Assessoria de Imprensa do IPT