Grandes tubulações interligam os pontos de produção e os de consumo dos derivados de petróleo. São as dutovias, por onde escoam diariamente grandes quantidades de combustíveis com rapidez e baixo custo.
Atualmente, a rede de dutos da Petrobras em São Paulo é de aproximadamente seis mil quilômetros. Nesta malha circulam quase 50% dos derivados de petróleo produzidos pela empresa. Só no megaprojeto de dutos para interligar a Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, a São Paulo, a Petrobras investe aproximadamente R$ 1,1 bilhão. Desenvolvimento tecnológico é um aspecto estratégico em projetos deste porte. É fundamental que o transporte dutoviário seja seguro e eficaz, tanto do ponto de vista humano, quanto do ambiental.
Para viabilizar projetos de desenvolvimento tecnológico em dutos, a Secretaria de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo do Estado de São Paulo e a Petrobras assinam um termo de cooperação técnica. Será na próxima quarta-feira, dia 27, às 16 horas, na sede da Secretaria (rua dos Guaianazes, 1042 – Campos Elíseos – São Paulo, capital). De um lado, o Estado de São Paulo, com intervenção do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e de outro a Petrobras, através da Petrobras Transportes (Transpetro).
Segundo Marcos Bruno Castelhano, diretor de Planejamento e Gestão do IPT, São Paulo já conta com uma estrutura de suporte dedicada à tecnologia de dutos. ‘Articulam-se as competências do IPT e de outras instituições de pesquisa e desenvolvimento do Estado, com as empresas
industriais e a Petrobras. Trabalharemos com os conhecimentos mais avançados na área, buscando ações preventivas que tornem o transporte por dutos cada vez mais seguro e barato.’ O Instituto já se constitui em
centro de excelência e é parceiro tradicional da Petrobras em projetos, programas e, particularmente, no Programa Tecnológico de Dutos (Produt).
A Transpetro irá participar disponibilizando o sistema dutoviário que for necessário à realização das atividades do termo. Serão prioritários desenvolvimentos em segurança operacional e ambiental, medida de fluxo, estudos de corrosão, geotecnia, estabilidade de encostas, integridade estrutural dos dutos, entre outras áreas. O primeiro investimento da companhia no âmbito deste termo de cooperação será em dois projetos, no valor total de R$ 265 mil, visando à segurança dos dutos.
