Márcia Bitencourt
Da Agência Imprensa Oficial
Etelvina Macheve e Henrique Cumaio, da área de informática; Felisberto Nhantumbo, administrador; e Geraldo Vasco Cavanhane, especialista em montagem e fotolito; todos funcionários da I.O. moçambicana, chegaram na última terça-feira (29) a São Paulo para conhecer o nível de desenvolvimento da Imprensa Oficial do Estado, considerada um dos principais parques gráficos do Brasil. Serão 30 dias de estágio nos departamentos similares aos de sua atuação em Maputo, capital moçambicana.
Experiência
Etelvina, 45 anos, produtora gráfica e revisora, pretende adquirir novos conhecimentos na área de informática. “Conheço algumas técnicas, pois tenho formação acadêmica em artes gráficas, mas os funcionários daqui estão bem mais adiantados. Vou voltar com uma bagagem muito maior”. Bem impressionada com a cidade (que achou limpa e desenvolvida) e com as pessoas (que considera simpáticas), ela se impressionou também com as instalações da Imprensa Oficial: “É um verdadeiro complexo, bem maior que a nossa, com mais tecnologia e desenvolvimento”.
Geraldo, 26 anos, fotógrafo, vai cumprir estágio na seção de montagem e fotolito. “Estou começando a conhecer o setor agora. A maneira de trabalhar é a mesma, mas as máquinas daqui são muito mais modernas. Ao regressar vamos sugerir a aquisição desse tipo de máquina”.
Felisberto, 39 anos, chefe de setor comercial, é técnico em administração pública, especialista em orçamentos. “O trabalho que desenvolvemos em meu país não é muito diferente em termos de administração. O que está faltando em Moçambique neste momento é tecnologia”. Daí a importância do estágio: “Estou muito satisfeito em adquirir mais experiência na área administrativa, além da oportunidade de conhecer o Brasil”.
Henrique, 27 anos, é técnico gráfico, formado na Imprensa Nacional. “Lá usamos o Word para processamento de texto e o Page Maker na paginação. Quero aprofundar meus conhecimentos em Corel Draw, Photoshop e me atualizar na área gráfica. Meu desejo é que a nossa imprensa se equipare à imprensa brasileira, o que seria um sucesso”.
(LRK)