Infocentros fazem balanço e estabelecem metas para 2003

A partir desse ano, os Infocentros premiam melhores projetos comunitários

ter, 11/02/2003 - 18h59 | Do Portal do Governo


Realizar um balanço geral dos resultados de 2002 e traçar metas para 2003. Esse foi o objetivo da primeira reunião do ano realizada nesta terça-feira, dia 11, o Palácio dos Bandeirantes, entre monitores, líderes comunitários e coordenação do 120 Infocentros que oferecem acesso gratuito à Internet na Capital e Interior.

O projeto faz parte do Programa Acessa São Paulo, lançado em 2000 pelo Governo do Estado, para combater a exclusão digital e criar espaços de acesso a novas tecnologias para população de baixa renda.

Segundo Fernando Guarnieri, coordenador geral dos Infocentros, os números de cadastros e atendimentos devem melhorar. ‘Os líderes concordaram com os diagnósticos que fizemos e trouxeram propostas para melhorar o serviço oferecido e aumentar as taxas de ocupação dos centros’.

A novidade para 2003 é que um terço das 11 horas diárias de funcionamento dos Infocentros será dedicado a projetos comunitários. ‘O objetivo é atrair a comunidade para participar de projetos que serão premiados mensalmente’, explicou Guarnieri.

Ele ressaltou ainda a importância da relação entre líderes e monitores, destacando que o líder comunitário é responsável pela estratégia do Infocentro instalado em sua região. ‘Normalmente é uma liderança que conhece sua comunidade como um todo, tendo condições de prestar um serviço de qualidade. O monitor tem de aprender com essa liderança como lidar com os usuários’.

Na Capital e nos municípios há uma ou mais associações que abrigam a sala do Infocentro com o objetivo de atrair mais usuários. Hoje, são 120 unidades instaladas no Estado com mais de 2,2 milhões de atendimentos.

Além de acesso gratuito à Internet e aos serviços do Governo do Estado, os usuários também podem produzir sites locais, jornais comunitários e desenvolver atividades culturais. Cada unidade conta com dez microcomputadores, um servidor, impressoras e recursos multimídia.

Segundo Guarnieri, há vários casos de pessoas que conseguiram desenvolver toda sua capacidade com ajuda dos Infocentros. ‘Temos de melhorar e atender mais, cumprir o potencial do programa que é muito grande’, concluiu.

Carlos A. Prado