Implosão de dois pavilhões do Carandiru dá início a nova fase do Parque da Juventude

Nos 90 mil metros quadrados abertos serão construídos um teatro, um centro de convenções e jardins

dom, 17/07/2005 - 13h46 | Do Portal do Governo


Exatamente às 11h da manhã deste domingo, dia 17 de julho, o governador Geraldo Alckmin detonou 200 quilos de explosivos que puseram abaixo os antigos pavilhões 2 e 5 do Carandiru, na zona norte da capital. A partir de hoje o antigo complexo prisional dará espaço à educação, lazer e cultura da população paulistana. Nos 90 mil metros quadrados abertos serão construídos um teatro, um centro de convenções e jardins.

‘Estamos na fase final do parque, que deve ficar pronto daqui a onze meses, a partir de seu processo de licitação’, comentou o governador.

Alckmin ressaltou a importância da mudança de aspecto do local. ‘O Carandiru deixa de ser um péssimo exemplo do sistema prisional para dar lugar ao grande charme de uma cidade grande, que é o espaço de uso comum do povo’.

O governador apresentou toda a parte final do projeto do Parque da Juventude. Os pavilhões 4 e 7 da antiga casa de detenção serão os únicos preservados. Com um investimento de R$ 41,2 milhões os dois prédios serão reformados para abrigar uma série de serviços públicos.

Outro ponto importante apontado por Alckmin é a proximidade de todos esses serviços a estações de metrô. ‘Pessoas de toda a cidade terão fácil acesso ao parque, e assim, ao lazer, educação e saúde.

O governador lembrou que o próximo parque a ser entregue na capital será o Parque do Belém, que será construído no local atualmente ocupado pelo complexo Tatuapé da Febem.

Para garantir a segurança e a normalidade das atividades na região, antes e durante a implosão, foi montada uma mega-operação comandada pela Defesa Civil do Estado, que mobilizou 409 pessoas de seu efetivo.

Fernanda Canto

Veja também:

  • FOTOS do momento da implosão dos pavilhões
  • FOTOS dos Pavilhões 2 e 5 após a implosão
  • Reforma dos pavilhões 4 e 7