O Hospital Geral Vila Nova Cachoeirinha, na Zona Norte da Capital, vai ampliar o Pronto-Socorro para separar o atendimento infantil do adulto, e construir um Banco de Leite Humano, que atenderá bebês de baixo peso que nascem na unidade e, por ficarem em incubadoras, não conseguem ser alimentados pelas mães. A informação foi dada pelo governador Geraldo Alckmin, que esteve no hospital nesta sexta-feira, dia 1º, para assinar a autorização para a contratação das obras, orçadas em R$ 513 mil.
O Vila Nova Cachoeirinha atende aproximadamente 1.200 pessoas diariamente e realiza cerca de 240 partos por mês. O Banco de Leite deve ficar pronto em três meses e os Prontos-Socorros Adulto e Infantil, em seis meses. ‘Vamos fazer a reforma do Pronto-Socorro sem que o hospital pare de funcionar. É preciso ampliar e modernizar a unidade para continuar atendendo a demanda, que cresceu muito nos últimos anos’, afirmou o secretário estadual da Saúde, José da Silva Guedes.
Essa é a segunda etapa das obras de ampliação da unidade, que funciona desde 1991. A primeira foi realizada com a parceria do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, que arrecadou R$ 217,6 mil dos R$ 422,5 mil consumidos na ampliação das áreas de Reabilitação Física, Endoscopia e do Hall Central, além da construção de consultórios para a implantação do ambulatório. Com 274 leitos, o Hospital Geral de Nova Cachoeirinha oferece atendimento nas áreas de Geriatria, Ortopedia, Pediatria, Clínica Médica, Cirurgia Geral (plástica e vascular), Fisiatria, Cardiologia, Neuro-infantil, Colonoscopia, Endoscopia, Laringoloscopia e Broncoscopia.
De acordo com Alckmin, as obras fazem parte do Programa de Recuperação de Hospitais do Estado. ‘Primeiro, nós temos de colocar para funcionar aquilo que já existe. O Governo tem uma rede de hospitais que, às vezes, ficava funcionando pela metade por falta de funcionários, de equipamentos e de custeio. Temos de recuperar o que já existe, onde já houve investimento’, afirmou. Entre as unidades que entraram no programa estão o Hospital Darcy Vargas, na Zona Sul da Capital; o Hospital Luzia Pinha de Melo, em Mogi das Cruzes; a Santa Casa de São José dos Campos, no Vale do Paraíba; e o Hospital da Polícia Militar, na Capital.
Além disso, o Governo do Estado vem cumprindo o compromisso assumido com a população de finalizar as obras paralisadas por outros governos antes de iniciar a construção de novos hospitais. Assim, a atual administração finalizou e entregou os hospitais de Itaim Paulista, Pirajussara, Pedreira, Grajaú, Diadema, Guarulhos, Itapevi, Itaquaquecetuba, Carapicuíba, Itapecerica da Serra, Vila Alpina, e Santo André, na região da Grande São Paulo, e Sumaré, no Interior. Também retomou a unidade de Sapopemba, na Capital, que está em fase de finalização, e a de Bauru, no Interior, que deve ser entregue até o fim deste ano. ‘Com isso, estamos abrindo aproximadamente seis mil novos leitos hospitalares no Estado’, afirmou Alckmin. O Governo de São Paulo está licitando as obras do Hospital de Francisco Morato, região Metropolitana, o primeiro iniciado pela atual gestão.
Moradores do Jardim Paraná terão rede de água
Durante a cerimônia de autorização para a contratação de obras de reforma e ampliação do Hospital Geral de Vila Nova Cachoeirinha, o governador anunciou que em 30 dias devem ser iniciadas as obras de implantação da rede de água para a população do Jardim Paraná, na região Norte da Capital.
Em 1998, o Governo do Estado implantou uma caixa d’água no bairro, mas não pôde instalar a rede da Sabesp para o abastecimento das casas porque a área não estava regularizada. Essas obras só poderiam ser iniciadas após autorização da prefeitura, que foi dada no último mês de novembro. ‘O Estado de São Paulo precisa ter 100% de água tratada. Água contaminada é uma das principais causas de doenças do aparelho digestivo’, afirmou Alckmin.
Refeição equilibrada e de qualidade por R$ 1,00
Alckmin também informou que será implantado no bairro de Vila Nova Cachoeirinha a décima unidade de São Paulo do restaurante Bom Prato, que oferece refeição completa de qualidade e equilibrada por R$ 1,00. O Bomprato funciona por meio de repasse financeiro do Governo do Estado para entidades assistenciais que se responsabilizam por fornecer refeições, com cerca de 1.600 calorias, compostas por carne, legumes, arroz, feijão, farinha de mandioca, fruta e suco. A iniciativa faz parte do Programa Estadual de Alimentação e Nutrição para a População Carente.
Cíntia Cury
