‘Hospital Estadual de Santo André – Mário Covas’ é entregue pelo Governo do Estado

Com 28 mil m² de área construída, divididos em um bloco central e oito laterais, o hospital possui 350 leitos e vai oferecer serviços de hemodiálise, quimioterapia, psiquiatria, litoripsia, hemodinâmica, gama-câmara, ressonância magnética e unidade de queimados. Além disso, a população vai receber atendimento nas áreas de oftalmologia, urologia, proctologia, ginecológica, otorrinolaringologia, cirurgias pediátrica, oncológica e geral, dentro de uma clínica de especialidades.

A unidade estava entre os esqueletos encontrados pelo governador Mário Covas em 1995 e, até 1994, já havia consumido R$ 9,2 milhões. A construção foi retomada pelo atual Governo em março de 2000 e concluída este mês. O custo total ficou em R$ 65,7 milhões, entre obra física e equipamentos, dos quais, R$ 58,5 milhões investidos pelo Tesouro Estadual e R$ 7,2 milhões pelo Ministério da Saúde.

A partir do segundo semestre deste ano, o novo hospital deverá realizar 195 mil atendimentos ambulatoriais, 2,5 mil internações, oito mil atendimentos de urgência e 263 mil serviços de apoio, diagnóstico e tratamento. Para a instalação desses novos serviços, o Estado vai liberar R$ 18 milhões, que também serão aplicados pela Fundação ABC, entidade vinculada à Faculdade de Medicina do ABC, responsável pelo gerenciamento do hospital. A Fundação é uma das OSS – Organizações Sociais de Saúde selecionadas pelo Governo paulista para atuar como parceira na administração dos novos hospitais gerais construídos.

A OSS é uma entidade sem fins lucrativos, com experiência em serviços de saúde, que opera na área há pelo menos cinco anos, e que, na avaliação da Secretaria Estadual da Saúde, tenha competência e compromisso com a população. A escolha das entidades para a direção dos primeiros hospitais foi feita pelo Estado que, hoje, é muito procurado pelas instituições. As unidades prestam contas mensalmente para o acompanhamento dos custos, produção e satisfação do usuário.

Grande parte dos novos hospitais está sendo gerenciada por faculdades, o que, além de proporcionar um bom atendimento, contribui para um melhor aprendizado por parte dos alunos.

O Ministério da Saúde fez uma avaliação junto aos usuários do Sistema Único de Saúde – SUS para saber que nota eles dariam ao atendimento. Segundo o governador, oito hospitais de São Paulo ficaram entre as melhores notas, entre eles, o hospital de Diadema, que figurou entre os três primeiros, a Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, a Maternidade Sinhá Junqueira de Ribeirão Preto, o Hospital de Sumaré, o Incor, a Beneficência Portuguesa, o Hospital de Jaú e o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto.

Mais de 5,2 mil leitos entregues

Com o Hospital de Santo André, já são 13 os esqueletos de hospitais concluídos pelo Governo paulista. O 14º, localizado em Sapopemba, na Zona Leste da Capital, tem entrega prevista para setembro deste ano. Com as obras foram criados 4.427 leitos. Seis dos novos hospitais estão na Região Metropolitana de São Paulo (Itapecerica da Serra, Carapicuiba, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Diadema e Itapevi), cinco na Capital (Itaim Paulista, Pedreira, Pirajussara, Grajaú e Vila Alpina); e um na Região de Campinas (Sumaré).

No plano de Governo de Covas, a meta era reconstruir 14 dos cerca de 20 esqueletos de hospitais existentes em São Paulo. Mas o Governo do Estado está indo além das expectativas e, segundo o secretário de Saúde, José da Silva Guedes, até outubro, será entregue a primeira fase das obras do Hospital de Bauru.

Além dos novos hospitais, foram reativados outros 1.155 leitos de unidades hospitalares reformadas, totalizando 5.232 leitos entregues nos últimos sete anos. Mais 1.530 leitos serão entregues até o fim deste ano com obras de reforma e ampliação que estão ocorrendo em diversos hospitais do Estado, somados a outros 66 novos leitos, a serem criados no Hospital de Francisco Morato.

Cíntia Cury / Gláucia Basile