Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros completa 60 anos com a marca de 500 mil partos

Durante a cerimônia, governador anunciou os índices de mortalidade infantil, que caíram 39,8% nos últimos oito anos

dom, 15/08/2004 - 15h19 | Do Portal do Governo


O Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros está completando 60 anos, neste domingo, dia 15. A cerimônia de aniversário também comemorou a marca de 500 mil partos, atingida no sábado, e a inauguração do Centro de Parto Normal. Durante a solenidade, o governador Geraldo Alckmin anunciou os índices de mortalidade infantil de 2003 contabilizados pela Fundação Seade. No ano de 1995, de cada mil bebês nascidos vivos no Estado, 24,6 morriam. Em 2003, esse número caiu para 14,8 mortes a cada mil nascidos vivos, uma redução de 39,8% em oito anos. Esse índice é o menor da história no Brasil. “A média do Estado é a melhor do País. Queda de quase 40% em oito anos é uma grande conquista para São Paulo. Logo atingiremos índices de um dígito, que é nível europeu”, enfatizou.

Ele destacou que Ribeirão Preto foi a região que apresentou os menores índices, com 10,6 mortes para cada mil nascidos vivos. Já a região de Santos, teve queda significativa mas ainda está entre os maiores índices. Reduziu de 33 para 20 o número de mortes. E a região de Osasco foi a que apresentou os melhores índices da Grande São Paulo, com redução de 27,5 para 13,8.

As razões para essa redução, de acordo com Alckmin, são a expansão da rede de saneamento básico, campanhas de vacinação e melhora na assistência ao parto e ao recém-nascido. A realização de pré-natal pelas mães e o esforço para reduzir os índices de cesariana também foram apontados pelo governador como importantes para a queda da mortalidade infantil.

“Na região da Baixada Santista, por exemplo, a redução foi grande, mas continua com índice alto. Vamos investir mais de R$ 1 bilhão, com recursos do Tesouro do Estado e do Japan Bank, em saneamento básico. Com isso, vamos sair de 53% de esgoto coletado para 95% de esgoto coletado e, do que for coletado, 100% tratado. Isso vai melhorar bastante a questão da saúde”, explicou.

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    Cíntia Cury