Hospitais do Estado farão mutirão de atendimento no sábado

Atendimento será das 8 às 17 horas

sex, 08/04/2005 - 9h26 | Do Portal do Governo

Um grande mutirão envolvendo 122 hospitais neste sábado, dia 9, vai marcar o fim das comemorações do Dia Mundial da Saúde no Estado São Paulo. Durante todo o dia, das 8 às 17 horas, serão realizadas cirurgias, exames, mamografias, diagnóstico por imagem e atendimento clínico. Vão participar da ação os 61 hospitais estaduais e 61 hospitais municipais, universitários e filantrópicos, como as Santas Casas. “Todos vão trabalhar para diminuir as filas e para atender a população”, afirmou o governador Geraldo Alckmin que estará no Hospital Pérola Byington, na região Central da Capital, às 9 horas de sábado, para acompanhar o mutirão.

O secretário estadual da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, explicou que serão feitos dois tipos de mutirões. Os abertos, nos quais a população poderá procurar os hospitais para fazer gratuitamente diagnóstico de diabetes e hipertensão arterial, por exemplo. E os mutirões fechados, que serão realizados nos hospitais que têm fila de espera para exames e cirurgias. Os pacientes que já estão aguardando pelo atendimento serão convocados pelos hospitais.

Barradas orienta que as pessoas entrem em contato com os hospitais próximos às suas casas para saber se haverá mutirão aberto na unidade. “Os casos que forem diagnosticados, como diabetes ou hipertensão mais graves, serão atendidos no próprio hospital ou encaminhados para a rede do Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse.

Instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial da Saúde é comemorado em 7 de abril, mas, em São Paulo, as ações para marcar a data começaram no último domingo, dia 3, com uma caminhada na Capital, promovida pelo Programa Agita São Paulo. Com o objetivo de evitar o sedentarismo, o programa do Governo paulista incentiva a prática diária de atividade física por, no mínimo, meia hora.

Nesta quinta-feira, dia 7, o Estado liberou R$ 16 milhões para a construção de um hospital municipal no bairro de M’Boi Mirim, na Zona Sul da Capital. Com quase meio milhão de habitantes, a região não tinha nenhum hospital público.

Cíntia Cury