Habitação: Regional de Prudente estreita relacionamento com mutirantes da CDHU

Gerente regional promove encontros regulares para envolver famílias no trabalho de mutirão

seg, 31/10/2005 - 19h21 | Do Portal do Governo

A Gerência Regional da CDHU em Presidente Prudente vem promovendo encontros regulares para melhorar o relacionamento com os mutirantes da região. É uma idéia do gerente Luiz Roberto Felipe. Com as reuniões, as famílias se envolvem cada vez mais num trabalho difícil, que é o mutirão. ‘Tem dado certo e nós vamos continuar realizando’.

Neste domingo (31/10), a reunião, acompanhada de um café da manhã, foi em Presidente Epitácio. Ali, a Renascer – Associação de Amigos e Mutirantes de Presidente Epitácio coordena o único mutirão gerenciado por uma entidade organizada fora da região metropolitana de São Paulo.

O programa de mutirão desenvolvido pela CDHU no interior do Estado é quase sempre gerenciado pelas prefeituras. Trata-se do Pró-Lar Autoconstrução. As prefeituras doam o terreno, executam a infra-estrutura e administram as obras, que têm a participação dos futuros moradores em regime de autoconstrução.

Em Epitácio, o programa adotado é o Pró-Lar Mutirão Associativo, realizado em parceria com associações organizadas que podem adquirir o terreno e doá-lo à CDHU, desde que seja aprovado pela Companhia. A CDHU, com a área doada ou adquirida previamente, executa a infra-estrutura, fornece ou aprova o projeto, repassa os recursos às associações e supervisiona as obras. Já as associações indicam as famílias, compram o material de construção, contratam assessoria técnica e mão-de-obra especializada, e administram as obras, que são executadas pelos futuros moradores em mutirão.

E é tudo isso que está acontecendo em Presidente Epitácio. O terreno, por exemplo, foi comprado pelos 442 membros da Renascer, que estão trabalhando na construção das suas casas próprias. Há em execução, atualmente, 180 casas da primeira fase. A segunda etapa, de 127 moradias, está em fase de habilitação e, segundo o gerente Felipe, o restante da obra deve ter o processo iniciado em 2006.

Para o presidente da Renascer, Roni Von Goes de Andrade, esses encontros promovidos pela Gerência de Prudente dão um ânimo a mais para os mutirantes. No domingo, eles já estavam reunidos para a assembléia mensal da entidade de prestação de contas. Em seguida, conversaram, fizeram o café da manhã e logo após partiram para o trabalho. Em apenas três meses no canteiro, os mutirantes já conseguiram erguer 70 casas. ‘Até julho do ano que vem, nós queremos estar morando nas nossas casas’, diz Fátima Costa, uma das mais exigentes e empenhadas no trabalho e considerada a ‘chefe’ dos mutirantes.

Fátima e a mãe, dona Maria de Lourdes (também mutirante), não veêm a hora de parar de pagar aluguel. ‘Eu pago R$ 70 numa casa que está toda caindo, essa da CDHU é uma bênção’, acredita Maria de Lourdes. As duas devem pagar menos do que gastam atualmente com aluguel, em torno de R$ 45,00 de prestação. ‘Nem interessa o valor, o importante é que a casa vai ser nossa!’, completa Fátima.

Assessoria de imprensa da Secretaria da Habitação
C.A.