O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Habitação, inaugura uma praça e entrega neste sábado, 2 de julho, 14 casas da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) no Jardim Santo André, em Santo André, na região metropolitana de São Paulo. O governador Geraldo Alckmin e o secretário de Estado da Habitação, Emanuel Fernandes, participam do evento.
O evento acontecerá às 10 horas, na própria praça do Núcleo Lamartine, ao lado do Conjunto Habitacional Santo André A, onde serão entregues as 14 moradias. O conjunto fica localizado na avenida 01, s/n°, próximo da rua dos Dominicanos e da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB).
As famílias que vão ocupar as casas estão sendo removidas de áreas da favela Lamartine. Com a remoção, o espaço será utilizado para obras de urbanização e construção de novas moradias. O investimento na construção das 14 casas, da praça e das obras de urbanização na favela Lamartine é de R$ 10,4 milhões. Além dessas unidades, há outras 99 moradias em construção no Jardim Santo André.
A inauguração da praça e a entrega das casas está inserida no Programa de Urbanização Integrada do Jardim Santo André. Em todo o Jardim Santo André residem, aproximadamente, 7.000 famílias. Todas elas serão beneficiadas com o projeto de urbanização da CDHU, que abrange uma área de 1,5 milhão de metros quadrados.
Dentro do programa, a CDHU já entregou 2.836 unidades habitacionais a famílias moradoras do Jardim Santo André. Ao todo, serão investidos R$ 124 milhões no processo de urbanização integrada. A maior parte (R$ 115 milhões) é custeada pelo Governo do Estado – o restante (R$ 9 milhões) será aplicado pelo Governo Federal.
Nome da praça – Para envolver os jovens e a comunidade no Programa de Urbanização Integrada e na manutenção da Praça do Núcleo Lamartine, a CDHU criou o projeto ‘Amigos da Praça’. A idéia do projeto é estabelecer uma maior identidade entre o espaço e a comunidade.
Dentro deste conceito, o nome da praça foi escolhido pela população. Além disso, a comunidade também participou ativamente da decoração do local, produzindo mosaicos, peças de argila e grafites, entre outras manifestações artísticas e culturais. O objetivo das atividades é fazer com que a praça seja usada como centro de convivência e interação social.
Casas – As 14 casas entregues possuem 41,82 m² e 55,20 m² de área construída, dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço e foram viabilizadas viabilizadas pelo programa Pró-Lar Atuação em Favelas e Áreas de Risco, desenvolvido para atender às famílias que vivem em Favelas, Áreas de Risco, ou que se encontram desabrigadas devido à ocorrência de calamidades.
Outros investimentos – Em todo o Estado, a CDHU possui outros programas em andamento, além do Atuação em Favelas e Áreas de Risco, que fazem parte do Pró-Lar. São eles: Núcleo Habitacional por Empreitada, Mutirão Associativo, Autoconstrução, Atuação em Cortiços, Atuação em Favelas e Áreas de Risco, Microcrédito Habitacional, Moradias Indígenas, Quilombolas, Melhorias Habitacionais e Urbanas, Rural e Crédito Habitacional. Por meio deles, a Companhia entregou, de 1995 a 2002, 165.608 unidades.
Atualmente, já foram viabilizadas 88.761 novas moradias, resultado de um investimento de R$ 2,2 bilhões. Destas, 41.816 unidades foram entregues entre janeiro de 2003 e maio de 2005, e 46.945 estão em produção. Com isto, além de reduzir o déficit habitacional, a CDHU está garantindo a geração de 60 mil empregos, entre diretos e indiretos.
Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU)
Superintendência de Comunicação Social
(LRK)
