Habitação: CDHU irá remover famílias que vivem em área de risco em Diadema

Protocolo de Intenções para remoção será assinado amanhã, dia 24, pela CDHU e prefeitura de Diadema

sex, 23/04/2004 - 13h14 | Do Portal do Governo

O Diretor de Planejamento e Projetos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Raul David do Valle Junior, e o Prefeito de Diadema, José De Fillipi Junior, assinam neste sábado, dia 24, o Protocolo de Intenções que prevê a remoção de famílias de áreas de risco para imóveis da CDHU. A assinatura será às 10 horas, na Favela Galpão, na avenida Casa Grande, n° 1.644, no bairro Piraporinha.

Este Protocolo vai beneficiar 131 famílias que vivem em áreas de risco em Diadema. Serão removidas famílias que moram nas favelas Nova Habitat, Inverno e Verão e Galpão, um alojamento localizado na avenida Casa Grande. Estas famílias devem ser removidas até o final de agosto deste ano.

Elas irão para apartamentos com 39,18 m² de área útil, dois dormitórios, sala, cozinha, área de serviço e banheiro. Os imóveis estão distribuídos em dois empreendimentos da CDHU: Diadema G/H, com 300 unidades, localizado no bairro Jardim Portinari e I/J, com 320 apartamentos, situado na Vila Conceição. As 300 unidades do Jardim Portinari devem ser entregues em maio deste ano, enquanto que as 320 da Vila Conceição estão com previsão de entrega para agosto próximo.

Destas 620 unidades, além das 131 que beneficiam os moradores das favelas, 44 foram destinadas a famílias com portadores de deficiência, 31 para idosos e 25 para policias. As demais moradias são para as famílias de baixa renda que foram sorteadas no dia 28 de março. Na construção destes 620 apartamentos, o Governo do Estado está investindo recursos da ordem de R$ 19,2 milhões.

As moradias estão sendo viabilizadas pelo Programa Pró-Lar Núcleo Habitacional por Empreitada (Empreitada Integral). Neste programa, a CDHU contrata uma empresa, por meio de concorrência pública, para a compra do terreno, execução de infra-estrutura e construção das moradias, que serão comercializadas pela Companhia.

O programa é destinado às famílias que ganham entre um e dez salários mínimos por mês, que residam ou trabalhem no município há pelo menos três anos e que não sejam proprietárias de imóvel, nem de financiamento habitacional.

Este não é o único investimento do Governo do Estado, por meio da
CDHU, em Diadema. De 1995 a 2002, a Companhia entregou 1.480 moradias no município. Outras 540 unidades estão em construção em Diadema, com recursos da ordem de R$ 17,3 milhões. Além disto, estão previstas mais 850 casas pelo programa Pró-Lar Atuação em Favelas e Áreas de Risco. A Prefeitura assinou, no ano passado, o Protocolo de Intenções com a CDHU para a construção destas 850 moradias.

Da Assessoria de Imprensa da CDHU