A operação policial realizada para coibir e previnir a ocorrência de crimes ambientais no Estado terminou com nove prisões em flagrante, oito armas de fogo apreendidas e mais de 80 mil metros quadrados de áreas embargadas.
A operação policial realizada para coibir e previnir a ocorrência de crimes ambientais no Estado terminou com nove prisões em flagrante, oito armas de fogo apreendidas e mais de 80 mil metros quadrados de áreas embargadas.
Foram dispostos 1.100 políciais militares e 340 viaturas para esta operação. Eles percorreram diversas áreas de proteção ambiental em todo o Estado para garantir o cumprimento da lei.
Agora, o objetivo é preservar ao máximo a floresta remanescente. Por isso, foram feitas ontem 40 autuações de infrações em áreas florestais e apreendidos 133 animais e aves silvestres.
A operação policial realizada durante todo o dia de ontem para coibir e previnir a ocorrência de crimes ambientais no Estado de São Paulo terminou com nove prisões em flagrante, oito armas de fogo apreendidas e mais de 80 mil metros quadrados de áreas embargadas. Nomeada de Operação Jaguatirica, a blitz contou com a participação de todos os órgãos ligados à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, além da Polícia Militar Ambiental.
Foram dispostos 1.100 políciais militares e 340 viaturas para esta operação. Eles percorreram diversas áreas de proteção ambiental em todo o Estado para garantir o cumprimento da lei. Além de prisões, multas e apreensões, a blitz teve ênfase na prevenção de crimes ambientais, com a distribuição de folhetos e orientações à população.
Só na Região Metropolitana, a operação foi movimentada por 103 policiais, 34 viaturas, sete motos, três barcos e um helicóptero. Uma das principais ações nesta região refere-se ao combate ao desmatamento e a agressões à Mata Atlântica. Até o ano de 1976 não havia legislação específica para proteção das reservas nativas e, por isso, grande parte da vegetação paulistana foi devastada.
Agora, o objetivo é preservar ao máximo a floresta remanescente. Por isso, foram feitas ontem 40 autuações de infrações em áreas florestais e apreendidos 133 animais e aves silvestres. As construções irregulares também resultaram em mais de 80 mil metros quadrados de áreas embargadas, que terão de adquirir licença ambiental para poderem ter continuidade.
Com relação à pesca irregular, foram registrados 32 autos de infração, apreendidas 8,3 toneladas de pescado e 3.345 metros de redes de pesca.
Além das prisões em flagrante, a Polícia Ambiental registrou, no Estado, 24 Termos Circunstanciados, que referem-se aos crimes que prevêem o tempo máximo de prisão de um ano. Nestes casos, quando a pessoa autuada se compromete em comparecer ao Fórum nas datas estabelecidas, é possível responder em juízo.
A Operação Juaguatirica culminou ainda com a fiscalização de 93 áreas rurais, 15 estabelecimentos comerciais e 373 veículos. Foram revistadas 762 pessoas e 29 foram conduzidas às delegacias de polícia. Algumas pessoas foram multadas e o valor recolhido atingiu R$ 53 mil.
Durante a operação, a Polícia Ambiental também advertiu sobre o perigo de incêndios com a soltura de balões. Principalmente no mês de junho, esse ato costuma causar grandes transtornos e é considerado crime ambiental.
Rogério Vaquero
