Governo do Estado libera R$ 50 milhões para o Hospital das Clínicas

Parte deste repasse, R$ 11 milhões, será para implantação de 62 leitos de UTI no Incor

seg, 20/09/2004 - 12h15 | Do Portal do Governo

O Governo do Estado liberou nesta sexta-feira, 17 de setembro, o repasse de R$ 50 milhões para o Hospital das Clínicas de São Paulo, órgão da Secretaria de Estado da Saúde.

Cerca de R$ 31 milhões do total liberado serão destinados ao Instituto do Coração (Incor) do HC, R$ 20 milhões para custeio (compra de remédios e materiais hospitalares, por exemplo) e R$ 11 milhões para implantação de 62 novos leitos da ala de UTI.

“A nova UTI do Incor começará a funcionar em dois meses. O repasse servirá para equipá-la totalmente. Com o aumento do número de leitos mais pacientes serão atendidos, com crescimento também no número de cirurgias”, afirma o governador Geraldo Alckmin.

Os outros R$ 19 milhões liberados ao HC servirão também para custeio, mas do Instituto Central do complexo.

O Hospital das Clínicas de São Paulo é considerado o maior hospital da América Latina. Neste ano completa 60 anos de fundação. O hospital faz hoje, em média, 1,5 milhão de atendimentos ambulatoriais por ano. Pelo pronto-socorro passam outros 550 mil pacientes anualmente. Outras 60 mil pessoas ficam internadas no hospital por ano.

“No HC os números são sempre grandes. Em todo o complexo, composto por seis institutos, em 13 edifícios, é possível encontrar este batalhão de empregados a serviço da saúde. Os 1335 médicos são acompanhados por 382 atendentes de enfermagem, 362 enfermeiros, 318 técnicos de laboratório, 264 atendentes de nutrição, 178 técnicos de radiologia, 133 auxiliares técnicos de saúde, 86 agentes técnicos de saúde, 50 assistentes sociais e 41 psicólogos”, afirma Luiz Roberto Barradas Barata, secretário de Estado da Saúde.

Mais 726 leitos

O Hospital das Clínicas terá um importante reforço para atender a população paulista. Em 2006 será inaugurado o Instituto Doutor Arnaldo, nova denominação do antigo Instituto da Mulher, com 726 leitos para tratamento a transplantados, doenças infecto-contagiosas, câncer e queimaduras graves, além gestantes de alto risco. A obra, paralisada em 1994, custará R$ 170 milhões.

Dos 24 andares do prédio, sete serão destinados para assistência às mulheres. Haverá alas para tratamentos de doenças ginecológicas, acompanhamento de gestação de alto risco e cuidados ao recém-nascido, além de enfermaria, centro cirúrgico, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e berçário.

O centro cirúrgico ocupará três andares do hospital – 12º, 13º e 14º. O setor de ginecologia terá oito salas, assim como o de obstetrícia, que ainda contará com oito leitos de pré-parto. Outras especialidades médicas também têm um espaço amplo e bem distribuído para a realização de procedimentos cirúrgicos, incluindo transplantes, operações de cabeça e pescoço, oncologia e gastro.

C.C.