Governo do Estado implanta ‘Sala Especial da Crise’

Alckmin reúne centrais sindicais para discutir as consequências da crise mundial. Na próxima semana, será a vez dos empresários

ter, 30/10/2001 - 19h41 | Do Portal do Governo

Dirigentes de centrais sindicais e líderes de sindicatos e federações de trabalhadores estiveram reunidos com o governador Geraldo Alckmin nesta terça-feira, dia 30, no Palácio dos Bandeirantes, no primeiro encontro da ‘Sala de Solução da Crise’.

O objetivo do encontro foi discutir com os trabalhadores propostas e soluções diante da retração econômica mundial provocada pelos atentados terroristas de 11 de setembro, pela crise argentina e pelo racionamento de energia.

Na próxima semana, será a vez dos empresários participarem da reunião com representantes de entidades da indústria, comércio, agricultura e serviços.

O secretário estadual do Emprego e Trabalho, Walter Barelli, que participou do encontro juntamente com o secretário da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, Ruy Altenfender, afirmou que os dirigentes sindicais elogiaram a decisão do governo de se antecipar aos problemas que podem surgir, ouvindo todos os segmentos da sociedade.

Estavam presentes, entre outros, Paulo Pereira da Silva, da Força Sindical; João Felício, da CUT; José Avelino, da Social Democracia Sindical, e João Lima, da CGT. Cada um deles apresentou um relato dos problemas que poderão enfrentar, bem como várias sugestões, principalmente na questão do emprego.

Alckmin e os secretários fizeram um breve balanço das medidas que o governo vem tomando no setor de emprego e renda, inclusive no turismo, com a criação da Agência de Fomento ao Turismo e os recursos já destinados a várias estâncias turísticas do Estado. O governador destacou que impostos de 188 produtos e serviços foram reduzidos durante a gestão Covas-Alckmin e adiantou que uma das medidas que deve propor é a retomada de novas Frentes de Trabalho como forma de combater o desemprego. Hoje, o Estado tem 28 mil homens nas Frentes de Trabalho na Grande São Paulo. Uma nova reunião com os trabalhadores já está agendada para a terceira semana de janeiro.