Governo do Estado estuda novo modelo de Ação Integrada em Áreas de Risco

Experiência nas favelas Alba e Campo Grande serão usadas como parâmetro

ter, 13/11/2001 - 19h15 | Do Portal do Governo

Técnicos de 12 Secretarias de Estado e do Seade reuniram-se no Palácio dos Bandeirantes, nesta terça-feira, dia 13, para estudar a ampliação do Programa de Ação Integrada em Áreas de Risco da Capital e da Região Metropolitana. A intenção é verificar os indicadores sociais de cada região e não apenas a situação da Segurança Pública para estender um conjunto de produtos e serviços do Governo a essas comunidades.

O grupo fez um levantamento parcial das experiências do Governo do Estado nas favelas Alba e Campo Grande, ambas na zona sul da Capital, que, desde agosto último, são focos de uma ação integrada de serviços do Governo. Entre essas ações estão o recebimento gratuito de medicamentos, a emissão de Carteira de Identidade sem sair de casa, a capacitação para o mercado de trabalho, o acesso à escola e a inclusão em programas de moradia estadual.

O programa conta com a participação das Secretarias da Segurança Pública, da Assistência e Desenvolvimento Social, da Justiça e Defesa da Cidadania, do Emprego e Relações do Trabalho, da Cultura, dos Transportes Metropolitanos, da Agricultura, da Juventude, Esportes e Lazer, de Governo e Gestão Estratégica, da Educação, da Saúde e da Habitação. Além do Seade, que fornece estatísticas para a escolha das áreas de atuação do programa.

“Estamos caminhando com mais intensidade para diagnosticar os problemas sociais, a gênese da criminalidade e, juntamente com as lideranças locais encontrar as soluções viáveis por meio de um programa integrado dos vários órgãos do Estado”, comentou o governador em exercício Walter Feldman.

Para ele, experiências como das favelas Alba e Campo Grande poderão ser levadas para outros locais de risco social e criminal da periferia de São Paulo e da região metropolitana. Feldman explicou que os técnicos estão fazendo uma abordagem conceitual de como deve ser o enfrentamento desses problemas nas regiões críticas e, a partir daí, serão definidos os novos locais de atuação do programa.