Governo do Estado constrói mais três piscinões na Região Metropolitana

As obras vão combater as enchentes nas regiões do Alto Tamanduateí e Córrego do Pirajussara

ter, 22/01/2002 - 17h37 | Do Portal do Governo

O Diário Oficial desta quarta-feira, dia 23, publica edital para construção pelo Governo do Estado de São Paulo de mais três piscinões destinados a combater as enchentes na Região Metropolitana.

As obras serão executadas em parceria com a Prefeitura do Município de São Paulo. Na Bacia do Pirajussara, na zona Sul da Capital, serão construídos dois piscinões.

O primeiro é o TPI – 2a (CPTM), cujo terreno pertencente à Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, será repassado à Companhia Habitacional de Desenvolvimento Urbano (CDHU), e esta cederá a área para o Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE), a quem compete a execução das obras.

O piscinão ficará próximo ao Largo de Campo Limpo e ao Jardim Iracema, vizinho de Taboão, e terá 113 mil metros cúbicos de retenção. As obras orçadas em R$ 9,3 milhões beneficiarão tanto o município de São Paulo como o de Taboão da Serra.

Ainda na Bacia do Pirajussara será construído o TPI – 7 (Eliseu de Almeida). A obra será construída em terreno cedido pela Prefeitura do Município de São Paulo e terá 100 mil metros cúbicos de retenção, com valor estimado em R$ 12,7 milhões.

O terceiro piscinão é o AO – 1 (Jardim Sônia Maria), a ser construído na região do Córrego do Oratório, na Bacia do Alto Tamanduateí, Zona Leste, com volume de retenção de 100 mil metros cúbicos, beneficiando diretamente os municípios de São Paulo e Mauá e, indiretamente, o município de Santo André.

O terreno foi cedido pela Prefeitura Municipal de Mauá e parte da área pela Prefeitura do Município de São Paulo. O investimento é de R$ 5,8 milhões.

O prazo de validade para a execução das obras para todos os lotes é de dez meses, a partir da data da emissão de licença da Secretaria do Meio Ambiente. Essa exigência é necessária para que seja avaliado se a execução das obras não afetará o meio ambiente e, se for o caso, quais seriam as compensações ambientais a serem implantadas nos projetos.

O diretor do Departamento de Obras do DAEE, Ubirajara Tannuri Felix, informa que o piscinão, uma vez concluído, produz efeito imediato. ‘Ele retém a água que está descendo na bacia e essa massa, que iria transbordar pelo rio ou córrego, é retida no reservatório, que, a rigor, tem a função de cortar os picos de cheia’, avalia. Depois da chuva, o sistema permite que a água seja liberada aos poucos, de maneira controlada.