Governo de São Paulo propõe ações emergenciais para erradicação da febre aftosa nas Américas

Objetivo é criar um fundo de recursos e grupo de trabalho para combater a doença

ter, 02/03/2004 - 8h28 | Do Portal do Governo

A erradicação total da febre aftosa no continente americano, por meio de ações emergenciais e um fundo de recursos, será proposta pelo Governo paulista durante conferência internacional a ser realizada em Houston, Texas, nos dias 3 e 4 desta semana.

O encontro é promovido pela Organização Pan-Americana de Saúde, entidade vinculada à Organização Mundial de Saúde (OMS). O objetivo é fortalecer os níveis de decisão política que assegurem compromissos nacionais e regionais para consolidar a erradicação da doença no continente.

O secretário da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo, João Carlos de Souza Meirelles, participa do encontro falando sobre a cadeia produtiva da carne e a importância da integração de todos os elos da cadeia na erradicação da febre aftosa. Vai propor, em nome do Governo paulista, a criação de um grupo de trabalho específico e um fundo de recursos para o combate à doença no continente americano. O Estado de São Paulo está livre da febre aftosa há oito anos.

A conferência foi proposta pelo próprio secretário Meirelles, em abril do ano passado, em Punta del Leste, no Uruguai, durante reunião de empresários de todo o mundo ligados à pecuária, membros do IMS, International Meat Secretariat (Secretaria Internacional da Carne). A conferência foi aprovada em outubro, em Paris, França, sede da entidade e ratificada em reunião do Comitê Hemisférico para Erradicação da Febre Aftosa, em outubro, em Washington, Estados Unidos.

O encontro, feito em parceria com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, conta com a participação de agentes da produção agropecuária, entidades públicas e privadas nos âmbitos regional e global. É realizado paralelamente ao Show Anual de Pecuária de Houston (Houston Livestock Show).

O secretário Meirelles vem concentrando esforços na agregação de valor e tecnologia ao produto paulista (e brasileiro) e na criação de mecanismos de certificação, especialmente no que se refere ao agronegócio, de grande peso nas nossas exportações.